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Vacinação contra febre aftosa no MS tem meta de imunizar 8 milhões de animais

Publicado em 02/11/2017 10h50

Vacinação contra febre aftosa no MS tem meta de imunizar 8 milhões de animais

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Da redação

Com a meta de imunizar 8 milhões de bovinos e bubalinos, o calendário de vacinação contra a febre aftosa foi aberto em Mato Grosso do Sul. Iniciado ontem, o período para vacinar o gado segue até o dia 30 deste mês nas regiões de fronteira e planalto do Estado. Na região do Pantanal, o prazo se encerra em 15 de dezembro.

De acordo com o governo, o objetivo é vacinar aproximadamente 8 milhões de bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade nas regiões do planalto e de fronteira e na região do pantanal, de mamando a caducando, do rebanho de produtores que optaram pela vacinação na etapa de novembro.

As vacinas devem ser aplicadas de 1º a 30 de novembro nas regiões de Fronteira e Planalto e o registro deve ser realizado até dia 15 de dezembro. Na região do Pantanal as vacinas devem ser aplicadas até 15 de dezembro e o registro deve ser realizado até 30 de dezembro.

Nas três regiões, o registro da vacinação deve ser realizado diretamente pelo produtor no site da Iagro ou em casos específicos, e a critério da Iagro, em seus escritórios locais.

REGIÃO VACINAÇÃO REGISTRO

Fronteira 01/11 a 30/11 01/11 a 15/12 Animais até 24 meses

Planalto 01/11 a 30/11 01/11 a 15/12 Animais até 24 meses

Pantanal 01/11 a 15/12 01/11 a 30/12 Todo o rebanho

O diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiochetta, lembra que os pecuaristas devem aproveitar o manejo para vacinar as fêmeas de três a oito meses contra a brucelose.

Mato Grosso do Sul é livre de aftosa com vacinação desde 2008 no pantanal e planalto e, desde 2011, na fronteira. Para manter o status, reconhecido pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) é necessário uma ação contínua, conforme nota o édico veterinário do Sistema Famasul, Horácio Tinoco.

“Os produtores rurais precisam continuar o trabalho de prevenção para manter o status reconhecido pela OIE e abrir portas para que a nossa carne bovina conquiste espaço cada vez maior no mercado internacional”, enfatiza o veterinário.

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