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Terceirização da cobrança passou batida na Câmara

Publicado em 08/11/2017 06h50

‘Nova RDM’ passou batida por vereadores

Terceirização da cobrança é pouco conhecida entre parlamentares

A contratação de empresa terceirizada para gerenciar o sistema de cobrança amigável (extrajudicial) de devedores da Prefeitura de Campo Grande passou batida por vereadores da Capital.

O aviso de licitação foi publicado na edição do dia 25 de outubro no Diário Oficial do município. À reportagem do Correio do Estado, alguns demonstraram não conhecer a medida por completo. Porém, as opiniões já se dividiram com relação à proposta.

Entre os que foram contra a ação está a vereadora Dharleng Campos (PP). De acordo com ela, já existem funcionários trabalhando na prefeitura e, por isso, a medida é desnecessária.

“Até agora não tem nada de concreto, mas não concordo. Já existem funcionários trabalhando na prefeitura, então acredito que, neste sentido, não tem necessidade. A população tem sido bem atendida e hoje não temos recursos para contratação de empresas. Se reclama tanto que está sem dinheiro, como será feito? Será uma tarifa a mais para a população?”, destacou.

O vereador Valdir Gomes (PP) também foi contrário à medida. “Eu acho que a população já paga uma carga muito grande de impostos e os salários não sobem. Não se pode tirar o dividendo em cima da população”, destacou.

A terceirização do serviço de cobrança de devedores foi anunciada no começo deste ano, como uma das medidas que integravam o plano de combate à inadimplência e sonegação de impostos no município, visando aumentar a arrecadação, apresentado aos vereadores em audiência pública realizada em maio deste ano.

De acordo com a licitação, o processo será na modalidade de pregão presencial tipo menor preço, marcado para o dia 14 deste mês. A empresa vencedora será responsável por realizar cobranças extrajudiciais de contribuintes com contas em atraso por meio de cartas, mensagens de celular, mensagens gravadas e ligações telefônicas.

Correio do Estado

Vereadores estão divididos em relação à proposta da prefeitura de cobrança terceirizada - Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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