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Apesar das chuvas, Prefeitura recupera 60 km de vias não pavimentadas por mês

Publicado em 26/01/2018 18h36

Apesar das chuvas, Prefeitura recupera 60 km de vias não pavimentadas por mês

Mesmo com orçamento apertado, intervenções acontecem em toda a cidade

Da redação

Prefeitura de Campo Grande está conseguindo recuperar, em média, 60 km de ruas, mesmo com as chuvas quase diárias. Nesta semana, as equipes estão atuando nos bairros Jardim Itamaracá, Santa Emília, Nova Campo Grande e Nova Lima. Também estão previstas intervenções no Jardim Inápolis, Noroeste e Oliveira 3.

De acordo com o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, mesmo com orçamento apertado, em torno de R$ 600 mil por mês, número reduzido de equipes, para atender uma malha que corresponde a distância de Campo Grande a São Paulo, a prioridade é garantir condições de trafegabilidade nos locais que acabam intransitáveis praticamente a cada precipitação. Na época de estiagem está previsto uma ação preventiva, com a execução de pelo menos 30 km de cascalhamento.

Na região do Itamaracá, onde nesta quinta-feira (25) está uma das frentes de serviço em andamento, além do trabalho de reconformação da pista, com elevação do grid, foram feitas uma série de intervenções para melhorar o escoamento da enxurrada nas ruas Ana Batista Caminha, Salomão Salatiel, João Lemes de Rezende e doutora Maria de Lurdes Salomão, que desemboca na Guaicurus e chega ao trecho do macroanel, onde termina a avenida.

“A enxurrada desce com tanta força que quando chove forte, acaba interrompendo o trânsito no macroanel, diante do risco da travessia neste ponto de intersecção com o trecho final da Guaicurus”, explica o secretário. Outra consequência foi o surgimento de erosão nas ruas adjacentes que margeiam a rodovia federal.

Na Avenida Ana Batista Caminha e na Rua João Lemes de Rezende, foi feito um trabalho de drenagem superficial, com elevação do grid da pista em curva nível, para reduzir a velocidade da água. Ao longo das duas ruas foram abertas bacias de contenção para reter as águas pluviais e que terão um escoamento mais lento. Também está prevista a limpeza das bocas de lobo da Guaicurus.

Outro ponto crítico que começa a ser atacado é no Bairro Nova Campo Grande, região de lençol freático aflorado, e que se potencializa com o excesso de umidade provocado pela chuva. Equipes foram deslocadas para recuperar um dos pontos críticos, na Rua 79, mas o trabalho de recuperação só será possível após pelo menos 24 horas de estiagem para garantir um mínimo de durabilidade ao serviço.

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