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Desemprego perde a força em Mato Grosso do Sul

Publicado em 22/09/2017 09h15

Desemprego perde a força em Mato Grosso do Sul

Em agosto, foram extintos 466 empregos

Depois de fechar julho com o terceiro pior resultado do País, o desemprego começa a perder força em Mato Grosso do Sul.

Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Estado registrou, no mês passado, o total de 19.701 admissões, contra 20.167 demissões, o que resultou em um saldo negativo de 466 postos de trabalho extintos no mês passado.

Este foi o sexto pior resultado em todo o País, fazendo com que Mato Grosso do Sul permanecesse à frente de estados como Minas Gerais (-9.445 vagas), Rio de Janeiro (-3.400) e Espírito Santo (-2.847).

Embora ainda negativo, o resultado aponta para uma leve recuperação em comparação com o mês anterior. Em julho deste ano, no Estado houve fechamento de 1,8 mil postos de trabalho – sozinho, o setor de serviços fechou 2.038 vagas, resultado amenizado pelo comportamento de outras atividades.

Já em agosto, este mesmo segmento, serviços, foi responsável por segurar as pontas da geração de empregos. Ainda segundo dados do Caged, enquanto a construção civil foi a responsável pelo fechamento de 814 postos de trabalho no mês passado, o setor de serviços gerou 822 novos empregos no estoque.

Além da construção civil, que já vinha de um cenário negativo há alguns meses, a agropecuária também encerrou o mês passado em baixa.

Um dos setores responsáveis por segurar a economia e a criação de empregos em momento de crise fechou o mês passado com a variação negativa de 600 empregos formais, quando comparado número de contratações (2.608) e demissões (3.208).

O comércio também voltou a fechar com saldo negativo, de 114 vagas extintas somente no mês passado, sendo 85 delas no comércio atacadista e 29 no varejista.

O cenário é bem diferente do apresentado no mês anterior, quando o saldo havia sido positivo em 506 postos de trabalho a mais no estoque.

Correio do Estado

Homem trabalha na construção civil - Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado

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