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Incidência do mosquito transmissor de doenças chega a 66% dos bairros

Publicado em 08/11/2017 11h15

Incidência do mosquito transmissor de doenças chega a 66% dos bairros

Período de chuvas se inicia e inseto que transmite dengue, zika e chikungunya aparece

Campo Grande tem 66% dos bairros com índices de alerta na infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. São 56 dos 84 bairros da Capital, representando 2/3 do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado ontem pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

Dos 56 bairros, três estão na zona de risco, que é quando o Índice de Infestação Predial (IIP) fica acima de 3,9.

Noroeste com 31 focos encontrados, Moreninhas com oito e Cidade Morena com 14, são as áreas mais infestadas na Capital.

O levantamento é feito por amostragem. No Noroeste, por exemplo, onde houve o maior índice registrado, são 442 residências visitadas em um conjunto de 9 mil, somando com o bairro Chácara dos Poderes.

Os outros 53 bairros estão no setor de “alerta”, com índices entre 1 e 3,9 de IIP e representam 63% de Campo Grande.

De acordo com a Sesau, esses três bairros voltaram a se “destacar” de forma negativa no levantamento. O LIRAa é realizado a cada três meses. Em janeiro as mesmas regiões tiveram altos registros, mas caíram no estudo de junho, quando o tempo é mais seco e frio.

Para tentar controlar essa infestação, a Sesau, por meio do Centro de Controle de Vetores (CCVE), vai enviar equipes de limpeza para os três bairros, com objetivo de eliminar os focos em terrenos baldios, aonde se acumula muito lixo. Esse mutirão deve ser iniciado na próxima semana.

Correio do Estado

Vistoria nos imóveis em busca de focos deve ser feita onde água fica acumulada - Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado

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