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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Lojistas acreditam que obras podem matar comércio da 14

Publicado em 30/01/2018 10h45

Lojistas acreditam que obras podem matar comércio da 14

Prefeitura deve começar revitalização da via em abril

O projeto de revitalização do centro de Campo Grande, o Reviva Centro, tem reações contrárias de comerciantes que atuam na área que passará por obras, especialmente os da Rua 14 de Julho, e de entidades representativas da categoria.

A previsão é de que 1,4 quilômetro de uma das ruas mais tradicionais da Capital receba intervenções. Mas a extinção de vagas de estacionamento, o prazo para início e conclusão da obra, além da construção de um calçadão ao longo de aproximadamente 500 metros, provocam críticas de quem há décadas mantém comércio no via.

Os comerciantes do trecho entre a Rua Maracaju e a Avenida Mato Grosso, onde estão alguns dos mais antigos da região, criticam a falta de participação deles no projeto e pedem revisão de pontos específicos, principalmente o relativo ao estacionamento, que será parcialmente extinto ao longo da via.

Todos os pontos duvidosos do projeto trazem perspectivas nada animadoras para quem depende das vendas para manter o negócio próprio em funcionamento.

“O Centro já é morto, sem vaga de estacionamento os clientes nem vão vir mais para cá. O comércio dos bairros é forte e os shoppings têm infraestrutura, fica impossível competir assim”, prevê Rose Kochi, empresária de uma loja de decorações.

Para o conselheiro da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), André Eduardo Moretto, que durante 16 anos teve comércio na Rua 14 de Julho, os comerciantes temem a queda no fluxo de pessoas na área central e consequentemente a diminuição das vendas.

Correio do Estado

Lojistas acreditam que vendas podem diminuir com a retirada das vagas, no Centro - Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado

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