25.8 C
Campo Grande
quinta-feira, 28 de março, 2024
spot_img

Longe do fim, reforma de terminais não resiste ao vandalismo

Publicado em 30/06/2017 16h15

Longe do fim, reforma de terminais não resiste ao vandalismo

Obra que teve início em abril só tem banheiros trancados e paredes pichadas

A reforma dos terminais de transporte coletivo de Campo Grande ainda está longe do fim, mas o pouco que já se fez não pode mais ser notado. O vandalismo e a lentidão dos trabalhos mantêm inalterado o excesso de reclamações dos usuários do serviço. O Consórcio Guaicurus, concessionária do transporte urbano de Campo Grande, comprometeu-se em março a reformar todos os terminais de ônibus, em troca da manutenção da isenção do pagamento do Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS).

Não foi por pouco dinheiro que o consórcio preferiu executar as obras de reforma. O grupo, que reúne quatro empresas de ônibus, teria de recolher, em média, R$ 800 mil por mês do tributo, caso a isenção fosse retirada. No período de seis meses – até outubro – teria de deixar R$ 4,8 milhões nos cofres do município.

O Terminal Bandeirantes foi o primeiro a receber obras nos banheiros e nos bebedouros. A manutenção foi só um retoque e os banheiros que estavam interditados foram trancados de vez e as portas repintadas. Conforme os usuários, ainda falta iluminação à noite e segurança. “Os bebedouros foram todos trocados e isso foi bom. Só que agora os meninos já começaram a pichar tudo de novo, muitos em horários em que ninguém vê, porque falta a fiscalização. A empresa vem, limpa tudo e como ninguém cuida… Mas tem que preservar e fiscalizar também”, expressou o zelador Edson Roberto, 60 anos. De fiscalização, há uma empresa terceirizada que tem vigias nas entradas dos terminais, porém, que, conforme os usuários, não ficam no período da noite.

Correio do Estado

Longe do fim, reforma de terminais não resiste ao vandalismo

Fale com a Redação