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Prefeitura prevê arrecadar R$ 60 milhões com nova taxa

  • Atualizado em 05/01/2018 08h15

Prefeitura prevê arrecadar R$ 60 milhões com nova taxa

A Prefeitura de Campo Grande pretende arrecadar de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões este ano com a taxa de lixo, que veio embutida no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Com esse volume em mãos, o poder municipal pretende reduzir o valor do aporte que precisa realizar todos os anos para pagar a concessionária CG Solurb, responsável pela coleta, destinação e pelo tratamento dos resíduos da Capital.

A cobrança assustou muitos contribuintes, que não esperavam aumento tão expressivo no valor do imposto. No entanto, a taxa é obrigatória e quem não pagá-la no IPTU vai fazê-lo na conta de água, a partir de 2019, caso assim o contribuinte deseje.

Quem optar em pagar o imposto em 10 vezes também pagará a taxa de forma parcelada.

A arrecadação da taxa será revertida, exclusivamente, para pagamento da concessionária. Até 2017, a prefeitura arrecadava cerca de R$ 30 milhões, por meio do IPTU, para pagamento da empresa, que, por ano, recebe de R$ 85 milhões a R$ 101 milhões do poder municipal para o serviço de coleta e destinação do lixo.

A diferença, que varia de R$ 55 milhões a R$ 71 milhões, era retirada dos cofres da gestão municipal para completar o pagamento à Solurb. Com a taxação, a prefeitura pretende reduzir esse aporte.

O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PDT), disse ao Correio do Estado que “o contrato que a empresa tem com a prefeitura, desde 2011, estipula valor de aproximadamente R$ 101 milhões por ano. Todo ano, a prefeitura tem que repassar para a Solurb mais ou menos esse valor. Acontece que os gestores passados lançaram como recolhimento da taxa de lixo R$ 30 milhões por ano e é R$ 101 milhões”, explica.

Correio do Estado

Pela coleta, destinação e tratamento do lixo, a Solurb recebe até R$ 101 milhões por ano - Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado

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