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Sem fiscalização eletrônica no trânsito, arrecadação com multas cai pela metade

Publicado em 16/10/2017 07h10 – Atualizado em 16/10/2017 07h10

Sem fiscalização eletrônica no trânsito, arrecadação com multas cai pela metade

Este ano, Agetran recolheu apenas R$ 9 milhões com autuações de trânsito. Prefeitura já abriu edital para contratação de empresa para prestação de serviços.

Da redação

Sem radares e lombadas eletrônicas funcionando desde dezembro do ano passado, a prefeitura de Campo Grande registrou este ano, a pior arrecadação com pagamento de multas dos últimos sete anos. Em relação a 2017, o resultado também é negativo e os números mostram que a queda foi de quase 50%.

Dados do Portal da Transparência do município mostram que a arrecadação da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) com multas entre janeiro e os dez primeiros dias de outubro deste ano foi de apenas R$ 9 milhões. Esse valor só não é pior que o resultado de 2010. Há sete anos, a Agetran levantou R$ 7,8 milhões em igual período.

Já no comparativo com o recolhimento registrado no ano passado, a queda é de 49,6%. Em 2016, R$ 18,2 milhões foram levantados com autuações no trânsito entre janeiro e o começo de outubro de 2016.

Sem fiscalização

Os 66 radares fixos e lombadas foram desativados desde dezembro do ano passado, quando venceu o contrato com a Perkons. Já o “olho vivo”nos semáforos deixou de funcionar em abril de 2016. O dispositivo fiscaliza avanço de sinal vermelho, parada sobre a faixa de pedestre e velocidade. Eram 106 faixas de rolamento com essa modalidade de controle.

**Nova contratação **

A prefeitura de Campo Grande lançou licitação para explorar o serviço por meio do edital 12/2017, publicado no Diário Oficial de Campo Grande, do último dia 4 de outubro, onde o executivo pretende contratar empresa para prestar “serviço contínuo de gerenciamento dos equipamentos registradores de infrações de trânsito, com registro de imagens, do tipo automático e sensores não intrusivos, radar estático portátil, câmeras para fiscalização por videomonitoramento e talonários eletrônicos de infração nas vias”.

As propostas serão recebidas até o dia de novembro. A vencedora fará a gestão dos radares fixos, lombadas, aparelho mistos (o “olho vivo” dos semáforos) e radar estático portátil (o radar móvel) por dois anos. (Com informações do Correio do Estado)

Lombadas e radares estão inoperantes na Capital. Edital para contratação dos serviços foi lançado pela prefeitura.

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