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Exército investiga uso de máscaras proibidas por soldados na Rocinha

Publicado em 27/09/2017 19h14

Exército investiga uso de máscaras proibidas por soldados na Rocinha

De acordo com o coronel Roberto Itamar, uso de balaclavas com nomes, inscrições ou desenhos, como o de caveira usado por militares, são proibidos

G1

O Comando Militar do Leste (CML) está investigando o uso de máscaras não permitidas por agentes das Forças Armadas em operação na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio, desde a última sexta-feira (22). Fotos tiradas na favela mostram militares atuando com o rosto coberto com toucas de caveira.

De acordo com o coronel Roberto Itamar, porta-voz do CML, as balaclavas são permitidas unicamente em cor preta para homens do Exército, ou azul ferrete para homens da Marinha.

“O uso de balaclava é previsto no regulamento nas três forças, mas não com algum tipo de inscrição, nomes ou desenhos. O uso deste tipo não é permitido”, afirmou Itamar.

Segundo o oficial, a corporação não chegou a receber denúncias sobre uso das máscaras, mas os próprios comandantes verificaram o uso por meio de fotos e vídeos sobre a operação publicados em jornais e redes sociais, e começaram a verificação.

“A partir de sábado se verificou essa ocorrência a partir das fotos que saíram no jornal e os comandantes das efetivas tropas ficam a cargo da verificação do uniforme. Também estão sendo verificados o uso de lenços coloridos, que não são permitidos”, disse.

Se identificados, os agentes devem ser advertidos. “Durante o processo de investigação, será verificado se ele [o soldado que usou a máscara proibida] vai ser punido ou não. A punição é uma consequência dessa ação. Ele pode ser punido, chamado atenção, e com certeza, vai ser recomendado para ele não usar mais”, contou o coronel.

Um soldado do exército patrulha um beco na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (25) (Foto: Mauro Pimetel/AFP)

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