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Marun diz que fizeram ‘celeuma sensacionalista’ com declarações de Segovia

Publicado em 14/02/2018 20h15

Marun diz que fizeram ‘celeuma sensacionalista’ com declarações de Segovia

Para o ministro da Secretaria de Governo, o diretor-geral da PF disse o ‘óbvio’ quando afirmou que a tendência é arquivar inquérito que investiga Temer

G1/MS

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), disse que fizeram uma “celeuma sensacionalista” com as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, que indicou o arquivamento de um inquérito em andamento contra o presidente Michel Temer. A investigação apura se Temer favoreceu uma empresa na prorrogação de contratos no porto de Santos.

“Eu penso que esse inquérito tem que ser tratado à luz da verdade e, sinceramente, já ouvi várias entrevistas de delegados e assisti a várias entrevistas de promotores a respeito de inquéritos em andamento e nunca tinha visto uma celeuma tão grande quanto essa”, disse o ministro nesta quarta-feira (14) no Mato Grosso do Sul. Marun esteve no estado para o sepultamento do ex-governador Wilson Barbosa Martins.

“[…] Se estabelece uma celeuma, até sensacionalista, em cima de declarações que nada mais fizeram do que verbalizar o óbvio […] Se não há provas, se não há indícios, nem a materialização do crime, é óbvio que o caminho desse inquérito é o arquivamento”, afirmou.

A declaração do diretor-geral da PF, na última sexta-feira (9), causou polêmica no meio jurídico. O relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, cobrou explicações de Segovia. Barroso quer saber se o diretor opinou sobre um inquérito ainda não concluído.

Marun afirmou que não houve desvio de conduta de Segovia no caso. O ministro da Secretaria de Governo afirmou ainda que já viu vários promotores falarem de inquéritos em andamento, apresentações de investigações em datashow e delegados comentando.

“É o meu pensamento, que o diretor-geral da Polícia Federal deve sim observar inquéritos de grande repercussão até para que eles não sirvam de motivo ou de instrumento de guerra política”, afirmou Marun.

Ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun afirma que não houve desvio de conduta do diretor-geral da PF (Foto: Reprodução/TV Morena)

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