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Moda agora é vender milhas; entenda como funciona

Publicado em 27/04/2017 10h45

Moda agora é vender milhas; entenda como funciona

Código de Defesa do Consumidor não trata diretamente da questão

Primeiro os consumidores acumulavam milhas para viajar “de graça”. Cartão de créditos e gastos com lojas parceiras para obter mais pontos era quase uma lei para o viajante prevenido. A regra não mudou e esta continua sendo a melhor maneira de colecionar pontos em companhias aéreas, mas o fim agora é outro. Pelo menos para alguns usuários, agora, o que vale é vender tais créditos.

Sites e aplicativos ajudam na empreitada. Como o MaxMilhas. “Estamos criando um público que quer renda”, afirmou Max Oliveira à Folha de S. Paulo. Só em 2015, segundo pesquisa do Banco Central, 63,4 bilhões de pontos foram perdidos por brasileiros, por expiração. Empresas como 123 Milhas, Central Milhas ou HotMilhas, além da MaxMilhas, faz a cotação das milhas a serem vendidas em tempo real.

Para concluir o negócio, no entanto, é preciso fornecer dados bancários, além da senha do programa de fidelidade – o que pode ser um problema para alguns. O ideal é voltar a mudar a senha, após concluir o processo. No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor não trata diretamente da questão de venda de pontos, mas alguns programas de fidelidade podem considerar a prática abusiva.

Notícias ao Minuto

© Reuters

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