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Comer fora de casa ficou 5,8% mais caro em Campo Grande

Publicado em 19/01/2018 10h45

Comer fora de casa ficou 5,8% mais caro em Campo Grande

Encargos e queda no movimento foram vilões de restaurantes

A deflação registrada nos alimentos no ano passado não foi suficiente para chegar ao bolso dos campo-grandenses que fazem suas refeições fora de casa. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto os alimentos tiveram queda nos preços de -5,45% no acumulado do ano, a alimentação fora de casa fechou o ano com inflação de 5,83% em Campo Grande.

A maior alta, apontou, foi no subgrupo refeição (referente a almoço e jantar), que ficou até 7,87% mais cara em Campo Grande. Outros tipos de lazer como sair para comer um lanche fechou o ano com inflação de 4,09%. O IPCA apontou ainda que até mesmo sair para comer um lanche ou tomar um refrigerante em Campo Grande ficou mais caro. Os dois itens registraram inflação de 4,09% e 6,11%, respectivamente. “A culpa não é do empresário, mas dos encargos sociais que ele ainda tem que pagar”, reforçou.

Esse aumento nos preços, mesmo com recuo expressivo na inflação, que fechou o ano abaixo da meta em Campo Grande (2,11%), deve-se a dois grandes vilões, segundo o economista Thales de Souza Campos: os encargos sociais com a mão de obra e também a queda do consumo, em decorrência da crise econômica e perda do poder de compra da população.

Correio do Estado

Baixa dos preços nos alimentos, que fechou o ano com deflação, foi anulada pelos aumentos de custos para manter estruturas de restaurantes - Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado

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