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Em meio a altas, consumidores não sentem a queda da inflação

Publicado em 11/01/2018 08h45

Em meio a altas, consumidores não sentem a queda da inflação

Na Capital, inflação acumulada no ano foi de 2,11%

Campo Grande encerrou o ano de 2017 com inflação em 2,11%, conforme apontou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, que corresponde a uma queda de 5,41 pontos percentuais em comparação ao ano de 2016, quando a inflação fechou a 7,52%, no entanto, pode ser anulado diante de tantos aumentos nos preços dos combustíveis.

É o que estima o economista Thales de Souza Campos. De acordo com ele, essas grandes oscilações são resultado de uma política econômica desajustada.

“No Brasil, vivemos uma política de mercado livre. Por conta disso, a inflação oscila bastante, até o ponto de nos perguntarmos como que produtos essenciais como alimentação tiveram queda e outros não essenciais, alta. O fato é que a nossa política econômica está totalmente desajustada. Nós precisamos de um plano de Estado e não de governo.

De acordo com o IBGE, o grupo alimentação, que tem maior peso na inflação, fechou com deflação de 2,25%. Essa foi a sétima maior queda entre as capitais brasileiras pesquisadas.

Os principais produtos que influenciaram nesse resultado foram os cereais e oleaginosas (-23,80%), com destaque para o feijão carioca que teve deflação de 44,55%.

De um modo geral, as frutas também fecharam com queda, -21,30%, assim como os açúcares e derivados (doces), -19,44%. Os cortes de carne tiveram deflação de 3,98% no decorrer do ano. Na outra ponta, hortaliças e legumes fecharam com alta de 2,88%.

Correio do Estado

Combustíveis e o gás de cozinha foram os principais vilões da inflação que fechou ano passado com redução na Capital - Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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