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Taxa de desemprego na Capital é a terceira menor entre as capitais, segundo IBGE

Publicado em 19/11/2017 06h58

Taxa de desemprego na Capital é a terceira menor entre as capitais, segundo IBGE

Pesquisa mais recente indicou que 36 mil pessoas estão desocupadas

Correio do Estado

Campo Grande acompanhou a tendência de Mato Grosso do Sul na redução das estatísticas de desemprego e reduziu para 8,4% a taxa de desocupação no terceiro trimestre deste ano, após fechar o trimestre anterior com índice de 9,2%.

Com este resultado, apresentou a terceira menor taxa de desemprego dentre as capitais no período, ficando atrás somente de Porto Alegre (8,1%) e Goiânia (6,8%), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já no comparativo com o mesmo trimestre de 2017, o índice permanece elevado. Entre julho e setembro de 2017, a taxa de desemprego na Capital sul-mato-grossense foi de 7,8%.

Ainda conforme a pesquisa do IBGE, Campo Grande fechou o penúltimo trimestre deste ano com 43 mil pessoas desempregadas, quatro mil a mais em relação ao trimestre anterior (quando eram 39 mil pessoas desocupadas). Já no terceiro trimestre de 2016, o contingente de desocupados era de 36 mil pessoas.

Quando considerada a posição ocupada no trabalho, a PNAD aponta que na Capital sul-mato-grossense, o contingente de trabalhadores que mais cresceu foi o que atua por conta própria: passou de 94 mil para 99 mil pessoas do segundo para o terceiro trimestre deste ano (5,3%).

No comparativo com igual trimestre do ano passado, quando este contingente somava 88 mil trabalhadores em Campo Grande, o avanço chega a 12,5%.

Já o grupo de trabalhadores que está no mercado como empregado saiu de 300 mil, no segundo trimestre, para 294 mil no terceiro trimestre, redução de -2%. Em relação ao total estimado para o penúltimo trimestre de 2016 (310 mil pessoas), a queda é maior, de -5,1%.

No caso dos empregadores, os números indicam estabilidade entre o segundo e o terceiro trimestre (28 mil pessoas, número mantido nos dois períodos), porém foi observada queda em relação ao ano passado, quando esta ocupação tinha ao todo 31 mil pessoas na Capital (-9,6%).

Ainda conforme as estatísticas do IBGE, trabalhadores familiares auxiliares apresentaram estagnação nos dados (com duas mil pessoas empregadas tanto no segundo como no terceiro trimestres), porém o resultado representa metade do registrado durante o mesmo trimestre de 2016, quando havia 4 mil pessoas nessa ocupação.

RENDIMENTO

Conforme o IBGE, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas em Campo Grande foi estimado em R$ 2.495 no terceiro trimestre de 2017, queda de 0,6% frente ao trimestre anterior, de R$ 2.520. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.479) houve avanço de 1,6%.

A massa de rendimento real dos trabalhadores campo-grandenses somou no terceiro trimestre de 2017 R$ 1,050 milhão.

Em relação ao trimestre anterior e o mesmo trimestre de 2016 (em que o indicador foi de R$ 1,062 milhão), o montante teve recuo de 1,1%.

Atendimento na Fundação Social do Trabalho (Funsat), em Campo Grande - Paulo Ribas

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