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Caseiro suspeito de matar ex-vereador e esposa em MS queria vingança

Publicado em 19/07/2017 20h10

Caseiro suspeito de matar ex-vereador e esposa em MS queria vingança

‘Ele me maltratava demais na frente da minha mulher, me humilhava’, diz o caseiro Rivelino Magela, de 45 anos. O ex-vereador de Campo Grande Cristóvão Silveira (PSDB) e a esposa dele, Fátima Silveira, foram assassinados.

Da redação com G1

O caseiro Rivelino Magela, de 45 anos, suspeito do assassinato do ex-vereador de Campo Grande Cristóvão Silveira (PSDB) e da esposa Fátima Silveira, afirmou à polícia que a motivação para o latrocínio foi vingança. “Várias vezes ele [Silveira] descia da caminhonete e me ameaçava”, declarou o caseiro.

Durante coletiva sobre o crime na tarde desta quarta-feira (19), o titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), Fábio Peró, destacou a motivação e que a ideia era vender a caminhonete e os bens do casal para conseguir dinheiro.

Além do caseiro, também foram presos os dois filhos dele, Alberto e Rogério Magela, de 21 e 19 anos, respectivamente. Alberto não teria participado do crime, mas foi encontrado com um aparelho de televisão que teria sido levado da casa do ex-vereador. “Não sabia de nada”, alegou.

Já Rogério esteve na chácara das vítimas e disse ter golpeado Silveira, mas negou que violentado a mulher da vítima.

No entanto, Peró afirmou que o crime começou a ser planejado uma semana antes, conforme as mensagens entre Rogério e outro suspeito encontradas nos aparelhos celulares que estavam com Rivelino quando confessou o crime. Ele recebeu atendimento na Santa Casa por causa de um ferimento no pé decorrente da luta com Silveira.

“Caso não dessem esse apoio, ele iria concretizar o crime sozinho”, disse Peró sobre a mensagem. Segundo o delegado, as mensagens falavam em morte, mas não tinham requinte de crueldade.

Depois do crime, Rogério e Diogo foram para Anastácio e esconderam o veículo no lixão da cidade. Quando Rivelino confessou o crime, contou o paradeiro dos dois comparsas. A polícia encontrou Rogério, que confessou onde estaria o primo e o carro, mas nenhum dos dois foi encontrado.

Nesse meio tempo, o outro suspeito tinha fugido para Corumbá com outra pessoa, já que não sabia dirigir. Na cidade que faz fronteira com a Bolívia, acabaram capotando o veículo e fugindo. Porém, no fim da tarde desta quarta-feira, voltaram ao local, ocorrendo troca de tiros.

Diogo André dos Santos Almeida, que teria entre 19 e 21 anos, sobrinho do caseiro Rivelino Mangelo, envolvido no crime, foi baleado. Ele foi socorrido pelos próprios policiais, mas chegou morto à Santa Casa de Corumbá. A Polícia mantém o cerco na região da Bocaina para prender o comparsa de Diogo.

Faca e facão utilizados no assassinato do ex-vereador e da esposa dele (Foto: Juliene Katayama)

Suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-vereador e da esposa dele foram apresentados (Foto: Juliene Katayama)

Caminhonete que foi trazida para Corumbá por Diogo e comparsa. (Foto: DiarioCorumbaense)

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