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MP denuncia suspeito de matar musicista por latrocínio e ocultação de cadáver e mais um

Publicado em 14/08/2017 19h40

MP denuncia suspeito de matar musicista por latrocínio e ocultação de cadáver e mais um

Promotor afirma que latrocínio agravado é o crime mais grave das leis penais brasileiras e descarta o crime de feminicídio.

G1 MS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS) ajuizou ação penal contra Luiz Alberto Bastos Barbosa pelos crimes de latrocínio, ocultação e destruição parcial de cadáver da musicista Mayara Amaral e Anderson Sanches Pereira por receptação.

O promotor de Justiça Clóvis Amauri Smaniotto afirmou que o crime de latrocínio agravado, pelo qual o suspeito foi denunciado, é o mais grave das leis penais brasileiras e descartou nesse caso o crime de feminicídio, conforme especulações.

Segundo as investigações, Barbosa e Mayara se encontraram em um motel de Campo Grande no último dia 24 de julho e alí ele teria matado a vítima a marteladas. O exame necroscópico comprovou que a causa da morte foi traumatismo craniano.

Depois o suspeito deixou o corpo à beira da rodovia que vai para Rochedo e colocou fogo na vegetação. No dia da prisão, ele disse que a intenção era roubar os bens da musicista que foi calculado em R$ 17,3 mil.

O veículo da vítima Barbosa vendeu para Anderson Sanches, denunciado por receptação. Um terceiro suspeito foi preso, mas não foi indiciado por crimes ligados à morte de Mayara.

A denúncia contra Luiz Alberto foi pelo crime de latrocínio, agravado pelo motivo torpe, ou seja, por ódio da vítima e contra pessoa com envolvimento amoroso – violência doméstica. Ele também é acusado pela ocultação e destruição parcial de cadáver, agravado para assegurar a impunidade e vantagem do crime de latrocínio, com uso de fogo e que podia resultar em crime comum.

De acordo com a ação penal ajuizada, o promotor de Justiça pede que seja mantida a prisão preventiva dos suspeitos, além disso Sanches é reincidente e foi condenado anteriormente pela prática do crime de roubo majorado, tendo cumprido a pena e beneficiado com indulto no dia 21 de março de 2016.

Smaniotto pede ainda que os suspeitos sejam condenados à reparação de danos morais e materiais aos seus herdeiros da vítima.

De acordo com a acusação, o promotor explicou que Luiz Alberto pode ser condenado a pensa de 21 a 33 anos de prisão e Anderson a uma pensa de 1 a 3 anos de prisão.

Musicista Mayara Amaral foi encontrada morta e teve o corpo carbonizado em Campo Grande (Foto: Reprodução/Facebook)

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