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Novos exames de DNA são pedidos com familiares de Kauan

Publicado em 01/08/2017 18h15

Novos exames de DNA são pedidos com familiares de Kauan

Primeiros resultados foram inconclusivos, segundo o delegado, porque o material colhido de parentes foi insuficiente.

G1 MS

O delegado Paulo Sérgio Lauretto, titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), disse que pediu mais exames de DNA para comparar com o material recolhido no rio Anhanduí, em Campo Grande, e na casa do suspeito de abusar sexualmente até a morte do menino Kauan Andrade Soares do Santos, de 9 anos.

Os primeiros resultados de exame de DNA foram inconclusivos. “O que faltou foi material para comparar com perfil genético encontrado no local para verificar a identidade dessas pessoas. O padrão foi insuficiente então é pos isso que estamos atrás de mais amostras”, afirmou o delegado.

A criança está desaparecida desde o dia 25 de junho, quando saiu para brincar no bairro Coophavilla e não foi mais visto. O suspeito de 38 anos está preso, mas nega todas as acusações.

Desde o dia 21 de julho, quando o suspeito foi preso por causa de vídeos de pedofilia apreendidos na casa dele, a polícia procurar pelo corpo de Kauan. Um adolescente de 14 anos foi apreendido suspeito de participar do crime. Ele ajudou a polícia ao revelar detalhes do ocorrido.

“Não conseguimos localizar esse cadáver até o presente momento, mas as provas obtidas através de testemunhas de um dos próprios envolvidos e a soma dessas provas científicas com certeza vamos indiciá-lo”, disse Lauretto.

O exame de DNA vai ser comparado ao material recolhido no segundo dia de buscas no rio onde o corpo do menino teria sido jogado e com o sangue recolhido da casa do suspeito.

“[DNA] Ele vai afastar qualquer negativa por parte desse autor”, afirmou o delegado.

Desaparecimento

Segundo a tia do menino, a família recebeu várias informações sobre possíveis localizações do menino, mas, nenhuma se concretizou. A dona de casa Janete dos Santos Andrade, mãe do menino, disse que o suspeito ligou para a família durante o período em que não se tinha notícias do paradeiro do garoto.

“Ele foi tão cretino que ele ligou aqui quando a gente estava procurando aí. Ele ligou aqui e disse que se visse o Kauan, ele ia mandar o Kauan vir para casa”, contou a mãe.

A suspeita é de que o menino tenha sido atraído pelo adolescente, até a casa do suspeito, em troca de dinheiro.

Investigação

Durante declarações, o adolescente narrou a brutalidade do crime, que chocou os policiais que atuam na investigação. Conforme a polícia, a vítima sofreu hemorragias e desmaiou. Foi neste momento em que os envolvidos programaram o descarte do corpo.

O professor preso suspeito do crime nega envolvimento. Segundo a defesa dele, ele chorou durante o interrogatório e não respondeu a nenhuma pergunta.

Novos exames de DNA são pedidos com familiares de Kauan

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