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PC mobiliza força-tarefa na busca por motorista que se envolveu em acidente na Afonso Pena

Publicado em 03/11/2017 10h21

PC mobiliza força-tarefa na busca por motorista que se envolveu em acidente na Afonso Pena

Unidade especializada participa das investigações para localizar o condutor da caminhonete que matou a Advogada Carolina Albuquerque Machado e deixou uma criança ferida.

Correio do Estado

Agentes da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro e do Grupo de Operações e Investigações (GOI) da Polícia Civil atuam em conjunto, desde a madrugada de ontem, na busca por João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 23 anos. O rapaz era o condutor da caminhonete que matou a bacharel em Direito, Carolina Albuquerque Machado, 24, na Avenida Afonso Pena, no Bairro Chácara Cachoeira.

De acordo com o delegado João Davanço, diretor das Depacs, até o momento não houve contato por parte do autor demonstrando interesse em se apresentar às autoridades policiais. Por este motivo, ele é dado como foragido. “As equipes estão em diligências, para ver se o encontram”, disse. João Pedro teria deixado o local do crime orientado pelo pai, como forma de escapar da prisão em flagrante por embriaguez ao volante.

Conforme divulgado ontem pelo Correio do Estado, o Batalhão de Trânsito de Polícia Militar informou que a caminhonete Nissan Frontier conduzida pelo autor trafegava a cerca de 160 quilômetros por hora na Avenida Afonso Pena. Em razão da alta velocidade, não foi capaz de desviar do veículo Fox ocupado por Carolina e o filho de três anos.

Já era mais de meia-noite e a mulher havia furado o sinal para acessar a Avenida Paulo Coelho Machado, no Bairro Chácara Cachoeira. Com o impacto, o Fox foi arremessado por cerca de 110 metros. Carolina não resistiu e morreu no local. O filho dela, de três anos, e o irmão do condutor da caminhonete, João Victor Miranda Jorge, 21, foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, mas sem ferimentos graves.

No local, testemunhas relataram que João Pedro desceu da caminhonete embriagado, falou ao celular e disse que havia sido orientado pelo pai a fugir às pressas, para que não fosse autuado em flagrante. Ele ainda não foi apresentado. O irmão dele relatou que ambos saíram na Frontier para passear nos altos da Afonso Pena e encontrar amigos. Ele alegou que todos os sinais estavam verdes, mas que não tinha noção da velocidade em que estavam se deslocando.

Camionete conduzida pelo autor ficou destruída. - Divulgação

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