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Renovação da Feira Central e rotunda vai custar R$ 25 milhões

Publicado em 20/06/2017 19h59

Renovação da Feira Central e rotunda vai custar R$ 25 milhões

Prefeito e secretária de Cultura obtiveram autorização do Iphan para obras

Correio do Estado

Com financiamento privado e a partir de incentivos da Lei Rouanet, a Prefeitura de Campo Grande pretende implantar mudanças na região da Feira Central. A proposta, que tem apoio da Associação da Feira Central e consultoria do Sebrae, está orçada em R$ 25 milhões.

O projeto foi apresentado hoje de manhã a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogea. Também já foi agendada reunião no Ministério da Cultura para que haja interlocução para liberação de recursos.

“Todo complexo ferroviário hoje está esquecido e vai se somar a este projeto inovador. Estamos dando vida a uma parte do complexo ferroviário. Vamos transformar este local em um grande espaço de evento, cultura e entretenimento para o campo-grandense”, garantiu o prefeito Marcos Trad (PSD), que participou da reunião no Iphan com a secretária de Cultura e Turismo, Nilde Brun.

Área da Estação Ferroviária conhecida como rotunda. Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado
As intervenções estão previstas para acontecer onde fica a Feira Central e na área localizada próximo, no trecho da Esplanada Ferroviária, conhecida também como rotunda.

“Eles aceitaram o projeto e já conseguiram agendar para gente uma reunião no Ministério da Cultura, encaixando como um projeto de exceção. Nós dependíamos desta autorização do Iphan. É uma somatória de esforços, da união com a Associação da Feira Central, com apoio do Sebrae, oferecendo consultoria”, explicou a secretária de Cultura.

NOVA ROTUNDA

O espaço hoje abandonado, é recorrentemente utilizado por várias pessoas para sessão de fotos e também por moradores de rua. O projeto é transformar o espaço em Centro Cultural que, no futuro, abrigaria o Carnaval e o Arraial de Santo Antônio.

O prédio da Estação Ferroviária e o entorno são tombados pelo Iphan desde 2009. A área é de 22,3 hectares e tem 135 edifícios de alvenaria e madeira, além de parte dos trilhos que não foram retirados do trecho urbano. A propriedade dessa estrutura passou para a Prefeitura de Campo Grande em 2009.

Prefeito da Capital, Marcos Trad, secretária de Cultura, Kátia Bogea, na sede do Iphan - Divulgação/PMCG

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