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Flexpark vai implantar aplicativo e recorrer de aumento

Publicado em 31/07/2017 18h22

Flexpark vai implantar aplicativo e recorrer de aumento

Tecnologia ajudará na hora de escolher vaga para estacionar

Correio do Estado

O proprietário da empresa Metropark Administração LTDA (Flexpark) – Estacionamento Rotativo Eletrônico, responsável pelo parquímetro das ruas de Campo Grande, Thiago Nogueira, disse que vai recorrer ao aumento de R$ 0,40 negado pela Prefeitura de Campo Grande e garantiu que os investimentos anunciados no dia 19 de julho, durante reunião com a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Campo Grande (Agereg) serão mantidos. “Vamos implantar o aplicativo e em setembro lançaremos as melhorarias para a população”, afirmou o empresário.

No dia 19, a Agereg aprovou o aumento de R$ 0,40 no valor cobrado, por meio do parquímetro, porém o prefeito negou o acréscimo e publicou hoje no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) que mantém o valor de R$ 2 por hora estacionada, vigente desde junho de 2015, quando último aumento foi aplicado.

Pelo despacho, o gestor municipal alega que a empresa não apresentou demonstrativo financeiro que justifique a necessidade de reajuste da tarifa.

Em reposta a negação da prefeitura, o proprietário da Flexpark disse que “vai mostrar serviço” e depois de setembro, com a implantação do aplicativo, recorrerá ao pedido de aumento da tarifa de estacionamento. “População precisa de atendimento de qualidade”, disse Thiago.

O aplicativo estará a disposição da população e ajudará no na hora de estacionar, indicando onde tem vaga disponível.

O valor que tinha sido decidido pela Agereg é de oito pontos percentuais superior ao IGP-M dos últimos 24 meses, período que o estacionamento regulamentado ficou sem aumento. No Centro de Campo Grande, é comum os funcionários da Flexpark anunciarem o aumento para R$ 3.

A EMPRESA
O proprietário da empresa, Thiago Nogueira, havia pedido reajuste de R$ 2,00 para R$ 3,80 a hora. Ele comprou a Flexpark em janeiro de 2016 e afirmou que investiu muito. “Comprei a Flexpark sucateada. Eram 40 funcionários e agora temos 80”, disse.

O empresário alega também que 50% do maquinário estava quebrado. O pedido de aumento na tarifa, segundo Thiago, além de viabilizar a empresa é para que o grupo desenvolva aplicativo que facilite para o motorista na hora de estacionar.

“Ele vai poder olhar no aplicativo se tem alguma vaga disponível e não vai precisar ficar dando volta na quadra”, explicou, ao se referir à tecnologia que já está em uso em outras capitais, como São Paulo.

O flexpark hoje dispõe de 2.700 vagas, sendo que 2.096 são pagantes. A empresa é responsável pelo estacionamento nas avenidas e ruas Calógeras, Pedro Celestino, Mato Grosso, 26 de agosto e Da Paz. As vagas destinadas aos idosos não são cobradas.

O proprietário da empresa alega que na Rua 26 de agosto não há muito fluxo e gostaria que fosse feito remanejamento de vagas para outra via que tenha problemas de rotatividade na hora de estacionar.

O empresário lembra também que não é responsabilidade da empresa quando pertences são furtados ou até mesmo se o carro for roubado. Mas a advogada representante da OAB que estava na reunião declarou que existe jurisprudência e que se o motorista entrar na Justiça, ele tem causa ganha e que por esse motivo a empresa precisa ter reserva de valores quando isso acontecer.

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