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Exemplo de preservação: Mato Grosso do Sul mantém 83% da vegetação do Pantanal

01/10/2019 10h25
Por: Redação

Em 2019 o alto índice de focos de incêndio trouxe preocupação para o estado e, também, para o setor produtivo. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou em setembro cerca de 3 mil focos de incêndios em Mato Grosso do Sul. Este é o tema especial do Mercado Agropecuário dessa semana, que destaca as ações de combate e prevenção.

Para o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, a preservação ambiental está entre as principais pautas do agro. “O Pantanal tem como característica natural a vegetação de alta combustão, o que contribui para a incidência de focos de incêndio nesta época do ano. Vale lembrar que Mato Grosso do Sul tem 83% da sua vegetação preservada e, deste bioma, 90% sob a responsabilidade da iniciativa privada, o que demonstra a consciência do homem pantaneiro, que produz e preserva há mais de 270 anos”.

Segundo dados da Embrapa Territorial coletados por meio do CAR 2018 (Cadastro Ambiental Rural) o país mantém cerca de 66% do uso e ocupação do solo destinados a áreas de vegetação protegidas e preservadas. “O produtor rural é quem mais busca a conservação da sua atividade e isso consiste também na manutenção de uma área preservada sem registro de fogo. Devemos lembrar que passamos boa parte do mês de setembro com um problema de falta de chuva, então neste ano em particular, a condição climática foi um fator que contribuiu para esse aumento no número de focos”, acrescenta Saito.

Em setembro, a Famasul participou da coletiva de imprensa realizada pelo Governo de Mato Grosso do Sul que decretou estado de emergência devido ao alto número de focos de incêndio no estado. As duas instituições se uniram a Defesa Civil, PrevFogo e Corpo de Bombeiros para fazer um trabalho preventivo e de alerta.

Exemplo de preservação: Mato Grosso do Sul mantém 83% da vegetação do Pantanal

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