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Ataque do Estado Islâmico em Moscou matou ao menos 115 pessoas

Casa de show na periferia de Moscou ficou em chamas após o ataque terrorista (Foto: Reprodução/Record)

Há dezenas de feridos nos hospitais da capital russa e número de mortos ainda pode subir, segundo autoridades governamentais

A contagem de mortos após um ataque a uma casa de shows na periferia de Moscou não para de subir. A Ria Novosti, agência de notícias russa, divulgou na manhã deste sábado (23) que já são 115 pessoas mortas depois do ataque terrorista que aconteceu nesta sexta-feira (22) e que teve autoria assumida pelo Estado Islâmico. Três crianças estão entre os que perderam a vida.

Um porta-voz do governo russo contou à Ria que o número de mortos ainda pode subir, uma vez que há 145 feridos nos hospitais, vários deles estão em estado grave. Segundo este mesmo representante governamental, a polícia russa começou uma caçada em busca dos terroristas. Até o momento, foram presas onze pessoas, segundo chefe do Serviço Federal de Segurança da Rússia ao presidente Vladimir Putin, segundo a agência de notícias estatal russa Tass.

O ataque aconteceu na Crocus City Hall, onde aconteceria em instantes o show da banda de rock Picnic, bastante famosa na Rússia. Todos os ingressos haviam sido vendidos e esperava-se  uma lotação de pouco mais de 9 mil pessoas. Atiradores invadiram o local e dispararam contra as pessoas, além de detonar explosivos.

Mais tarde, ainda na sexta-feira, o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade do atentado. O grupo terrorista é inimigo da Rússia e do presidente Putin devido ao apoio do país a Bashar al-Assad, presidente da Líbia.

Em uma declaração publicada por sua agência de notícias Aamaq, a afiliada do Estado Islâmico no Afeganistão disse que havia atacado uma grande reunião de “cristãos” em Krasnogorsk. Não foi possível verificar imediatamente a autenticidade da alegação.

No entanto, um funcionário da inteligência dos EUA disse à The Associated Press que as agências de inteligência dos EUA confirmaram que o EI foi responsável pelo ataque.

A autoridade disse que as agências de inteligência dos EUA haviam reunido informações nas últimas semanas de que a filial do EI estava planejando um ataque em Moscou e que as autoridades dos EUA haviam compartilhado em particular a inteligência no início deste mês com as autoridades russas.

Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU condenou “o ataque terrorista hediondo e covarde” e destacou a necessidade de responsabilizar os autores. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, também condenou o ataque terrorista “nos termos mais fortes possíveis”, disse seu porta-voz.

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