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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Felipe reforça manifesto para salvar lago do Parque das Nações Indígenas

18/03/2019 17h37
Por: Assessoria de Imprensa

Em ato simbólico no Parque das Nações Indígenas, o deputado estadual Felipe Orro “abraçou” o lago que agoniza em um processo de assoreamento exercendo risco diário à natureza local. A manifestação teve participação maciça da sociedade na tarde de ontem (17), expressando toda a importância da lagoa que compõe e é a principal atração deste cenário deslumbrante, representando um dos cartões postais mais bonitos do Estado.

Vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia, Felipe destaca sua tristeza em testemunhar o banco de areia nascendo e tomando proporções devastadoras que pode fazer com que o lago desapareça, e junto com ele, peixes, tartarugas e demais animais silvestres que vivem e dependem da água para sua subsistência.

O parlamentar apresentou requerimento no plenário da Assembleia Legislativa cobrando providências para recuperar o lago do Parque das Nações Indígenas. Tanto o Governo do Estado e a Prefeitura do município anunciaram a elaboração de um plano para estancar o processo de assoreamento no ponto turístico.

“A areia está soterrando essa lagoa, ela vai morrer se não tomarmos atitudes. Viemos aqui neste abraço simbólico para chamar atenção do poder público no sentido de salvar o lago, nosso cartão postal que é orgulho de Campo Grande. Centenas e milhares de pessoas visitam o parque todos os meses, para contemplar a natureza num lugar tão bonito e que é da família campo-grandense. Precisamos que o poder público faça a sua parte e salve a lagoa”, conclama Felipe.

Os organizadores do manifesto cravaram cruzes em meio à areia que toma conta de parte do lago, e reproduziram na ponte que corta a lagoa, uma obra artística compreendendo duas latas com panos vermelhos caindo delas, representando sangue que banha o banco de areia e peixes mortos, tudo isso para chamar atenção de quem por ali passava.

Outro ponto lembrado por participantes da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul é que o lago do Parque das Nações Indígenas corresponde ao único local em Campo Grande onde o grupo pode treinar e o assoreamento já tem prejudicado as atividades esportivas.

Divulgação

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