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Prefeitos reforçam inviabilidade de realizar eleições neste ano

02/06/2020 17h25
Da redação

A CNM (Confederação Nacional de Municípios) voltou a defender nesta terça-feira (2), durante videoconferência com prefeitos de Rondônia, a possibilidade de adiamento das eleições municipais deste ano por conta do risco de proliferação da Covid-19 (novo coronavírus).

Esse mesmo posicionamento tem o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, membro do Conselho Político da CNM, e prefeitos do Estado, que também já participaram de reunião por webconferência com a entidade municipalista.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), também já discutiu esse tema com os gestores sul-mato-grossenses.

Apesar de manifestações contrárias no Congresso Nacional, onde tramita a PEC n° 19/20 (Proposta de Emenda Constitucional) que pede a prorrogação dos atuais mandatos e a realização de eleições gerais em 2022, esse entendimento ganha força a cada dia desde o avanço da epidemia em várias regiões do país.

De autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT), a PEC prevê a coincidência dos mandatos eletivos e teve assinatura de vários parlamentares, inclusive Nelsinho Trad (PSD-MS).

O balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira trouxe 12.247 novas pessoas infectadas pela covid-19, totalizando 526.447 em todo país.

O resultado marcou um acréscimo de 2,3% em relação a domingo (31), quando o número de pessoas infectadas estava em 514.200.

A atualização do Ministério da Saúde registrou 623 novas mortes, chegando a 29.937. O resultado representou um aumento de 2,1% em relação a ontem, quando foram contabilizados 29.314 falecimentos por covid-19.

Em Mato Grosso do Sul, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 1.646, com 20 óbitos até agora, segundo a Secretaria de Estado de Saúde.

Durante a reunião, o presidente da CNM, Glademir Aroldi lembrou que o processo eleitoral envolve direta e indiretamente milhões de pessoas de todas as regiões do país e a manutenção do calendário do pleito pode representar um risco enorme de aumentar a disseminação do novo coronavírus por conta das aglomerações.

Divulgação

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