Início Campo Grande Cheiro forte faz pessoas passarem mal na região do bairro Vila Bordon

Cheiro forte faz pessoas passarem mal na região do bairro Vila Bordon

Rua Padre José Luiz, onde os moradores passaram mal (Foto: Google Maps)

Um cheiro muito forte provocou crises de vômito, mal-estar e até falta de ar em diversos moradores do bairro Vila Bordon, em Campo Grande. A ocorrência foi registrada na manhã desta quarta-feira (08).

Moradores afetados com o cheiro acionaram o Corpo de Bombeiros, que chegou a fiscalizar um frigorífico nas proximidades por achar que poderia ser amônia, mas nenhum vazamento foi encontrado.

Os relatos indicam que crianças, idosos e até mesmo o público adulto apresentou quadro de intoxicação, com falta de ar, vômito, náuseas e ardência nos olhos. “Parecia ser um tipo de produto de limpeza com o cheiro muito forte, que irritava o estômago”, relataram.

Os bombeiros não conseguiram descobrir a origem do cheiro, mas prestaram atendimento aos moradores, que foram instruídos a molhar um pano com água e colocarem no nariz, caso o mau cheiro persistisse ao longo do dia.

Situação recorrente

O problema de mau cheiro na região urbana do Imbirussu é recorrente, neste ano mesmo o tema chegou a ser alvo de uma audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande, mas nenhuma ação efetiva foi realizada até o momento.

Moradores dos bairros Jardim Aeroporto, Vila Romana, Nova Campo Grande e Vila Popular também já realizaram uma manifestação no cruzamento da Avenida Cinco com a Duque de Caxias, próximo ao frigorífico que seria o responsável pelo odor.

No dia 17 de fevereiro, o presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Campo Grande, Robson Nogueira, descreveu ao site Enfoque MS que a situação é ‘infernal’. “É um cheiro muito forte, todos os dias, pontual. Eu digo que se parece muito com cheiro de curtume, mas outras pessoas dizem que sentem cheiro de carniça, de algo podre”, disse.

Na ocasião, o líder do bairro também falou que é muito difícil apontar de onde está vindo o odor. “Nosso objetivo agora é descobrir de onde está vindo, porque não temos apenas o frigorífico aqui perto, há também outras empresas, especialmente no Indubrasil, que podem ser as responsáveis por esse crime ambiental”, completou.

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