Início Campo Grande Com velocidade máxima de 30km, quadrilátero central será região de trânsito calmo

Com velocidade máxima de 30km, quadrilátero central será região de trânsito calmo

Além das mudanças na infraestrutura, a revitalização do microcentro, prevista no Programa Reviva Campo Grande, trará mais qualidade no trânsito. Isso porque as vias que compõem o quadrilátero central passarão a ter a velocidade reduzida para 30km por hora, configurando o que se chama de zona de trânsito calmo.

A novidade atinge o perímetro da Rua 26 de Agosto até a Rua Antônio Maria Coelho, e da Rua 14 de Julho até a Rua José Antônio, com exceção da Avenida Afonso Pena.

Atualmente, no centro da cidade, apenas a Rua 14 de Julho requalificada é uma via de trânsito calmo, ainda com velocidade máxima de 40km por hora e com travessias elevadas para os pedestres, inclusive. Ao final da revitalização, a 14 de Julho também passará a ter o limite de 30km. A redução na velocidade é uma forma de diminuir o número de acidentes e está em consonância com o Movimento Maio Amarelo, que visa chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

Dentro do mês de maio, a Prefeitura Municipal de Campo Grande também ingressou em uma campanha, a convite da Organização das Nações Unidas, na 6ª Semana Global de Segurança no Trânsito da ONU 2021, com o lema: #LOVE30 #RUASPELAVIDA #STREETSFORLIFE , defendendo a adoção da velocidade máxima de 30km por hora nas cidades.

Ciclistas

Pedestres e ciclistas são os públicos que mais sofrem com a alta velocidade nas ruas. A redução no quadrilátero central é uma das soluções de melhoria da mobilidade apresentadas aos ciclistas em reunião nessa segunda-feira (24), no escritório local do Reviva Campo Grande. A Prefeitura Municipal, por meio da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe), Agência Municipal de Trânsito (Agetran) e Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento (Planurb), apresentou o projeto de interligação da cidade com mais 30 quilômetros de ciclovias, além dos 90 já existentes, pensadas de forma que garanta a segurança dos ciclistas, pedestres e motoristas.

Catiana Sabadin, subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos e Coordenadora do Reviva Campo Grande, frisou que a requalificação da cidade está sendo realizada pensando nas pessoas, sendo que, na ordem de prioridade, após o pedestre vem o ciclista e só depois os carros e motos.

De acordo com a diretora adjunta da Agetran, Andréa Figueiredo, abrir esse diálogo é de suma importância para que os projetos sejam feitos de forma acertada.

Outra medida que contempla os ciclistas é a inserção no projeto do Corredor de Mobilidade da Avenida Calógeras, de uma calçada compartilhada e a execução de uma ciclofaixa na Rua 13 de Junho, dentro da revitalização do centro. Os dois novos trajetos serão interligados à ciclovia já existente na Avenida Afonso Pena e a outra, ainda em projeto na Avenida Mato Grosso.

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