Publicado em 01/12/2017 13h15
Dagoberto consegue convencer Schimidt a assumir presidência
Deputado federal quer se dedicar a campanha de 2018
Deputado federal Dagoberto Nogueira conseguiu convencer João Leite Schimidt a assumir a presidência do PDT. A eleição aconteceu na manhã desta sexta-feira (01) no Hotel Grand Park. O juiz aposentado Odilon de Oliveira e o ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi também tiveram sua filiação ao partido oficializada.
“Convenci o Schimidt porque a campanha (em 2018) vai ser muito maior. Vamos ter candidato a governador. Sou candidato a reeleição e é preciso cuidar do meu mandato. Acho que não seria legal eu ser presidente, serei vice. Também não criaria ciúmes aos demais candidatos a deputado federal”, disse Dagoberto.
Ao ser indagado sobre a candidatura de seu, agora, colega de partido, Odilon de Oliveira, Dagoberto acredita que “ele (Odilon) sozinho já mataria o primeiro turno nas eleições do ano que vem. Impossível tirar ele do governo no ano que vem”, ratificou o parlamentar.
Sobre as futuras parcerias e possíveis articulações políticas, o então presidente do PDT, João Leite Schimidt declarou que até março iniciará divulgação das alianças. “Não posso revelar com quem estou falando porque quem está no poder pode mudar a vontade e desaliançar. Faremos uma campanha de guerrilha urbana porque se ficar fixo toma tiro”, disse Schmidt, que também é coordenador da campanha de Odilon.
Além de se filiar, oficialmente ao PDT, Odilon foi também eleito presidente de honra do partido. “Isso me deixa mais animado a ir à luta pelo povo”, declarou o juiz aposentado.
CASO TAKIMOTO
Dagoberto disse que o caso do deputado estadual George Takimoto (PDT) passará pelo conselho de ética para não cometer os erros do passado. O parlamentar poderá ser punido por contrariar a orientação partidária ao votar a favor da Reforma da Previdência, na última terça-feira (28), na Assembleia Legislativa.
“No segundo turno ele me disse que por questão de convencimento ele contrariou a decisão do partido. Foi uma avaliação dele. Agora, não é assim de expulsar. Essas coisas têm critérios, existe um processo legal por trás disso tudo”, finalizou Dagoberto.
Correio do Estado