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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Veja propostas dos candidatos ao governo de MS para segurança pública

Resumo das ideias apresentadas pelos candidatos que concorrem à sucessão estadual

22/08/2018 06h59
Por: Vinicius Araújo/Ddos News

Ao longo dos anos, a sensação de insegurança mudou a rotina do povo sul-mato-grossense e desde a Capital ao interior, os moradores sabem que a vulnerabilidade para a violência é um fato real.

Prejudicada pelo tráfico de drogas, fortemente presente no Estado, a segurança pública será um desafio e tanto para os próximos quatro anos e para decidir nas eleições de outubro o melhor perfil para o Governo de MS, confira abaixo as propostas dos candidatos para esse setor.

Marcelo Bluma (PV)

Sem inovações, Marcelo Bluma (PV) foca no fortalecimento e aparelhamento das forças policiais. Caso seja eleito ele pretende “criar uma superintendência de inteligência da segurança Estadual ligado diretamente ao gabinete do governador para desenvolver e coordenar ações voltadas para a segurança de fronteira e homicídios com um sistema de informações ligados ao ministério público para acelerar os processos que já se encontram deferidos pela justiça”.

Além disso, Bluma promete reavaliar o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores da segurança pública.

O candidato também se compromete em implantar um sistema estadual de combate a violência a criminalidade pública baseado no monitoramento das vias públicas, praças e parques por câmeras de vídeo, e pela participação popular por meio da mídias sociais.

Júnior Mochi (MDB)

O plano emebedista para a segurança pública projeta um MS de paz. Para isso, o candidato ao governo Júnior Mochi se compromete em colocar o efetivo policial nas ruas com equipamentos e capacitações necessárias.

Na fronteira a missão é integrar as forças de segurança entre Polícia Federal, Polícia Nacional e Forças Armadas e por fim, todos os municípios de Mato Grosso do Sul podem ter uma unidade do Corpo de Bombeiros disponível, segundo o plano de Mochi.

Reinaldo Azambuja (PSDB)

A caminho da reeleição, Reinaldo Azambuja (PSDB) pretende integrar forças policiais no combate ao crime da fronteira.

Além disso o tucano quer ampliar o amparo tecnológico das forças policiais, garantindo a modernização da gestão e dos processos operacionais em segurança pública.

Resumidamente, Azambuja apresenta compromissos de aperfeiçoamento do efetivo, garantia de condições ideais para o trabalho e também continuidade da política de valorização.

E agora é com você. No próximo dia 7 de outubro escolha o melhor nome para levar o Mato Grosso do Sul rumo ao desenvolvimento. Se quiser conhecer outras propostas dos candidatos, basta clicar em saúde ou educação.

Humberto Amaducci (PT)

Com propósito de fortalecer o que já existe e implementar novas metodologias de gestão, o candidato Humberto Amaducci (PT) propõe “implantar uma política de segurança pública democrática e participativa, com foco na proteção social e da dignidade da pessoa humana”.

Para isso ele espera reforçar o caráter protetivo, preventivo, investigativo e tecnológico da segurança pública, implementar políticas de segurança técnica, científica e de inteligência por meio da integração de um sistema estadual e nacional a fim de combater com eficácia o crime organizado.

Além disso, Amaducci quer desenvolver políticas de segurança por meio de cooperação entre os países integrantes do Mercosul e países fronteiriços como objetivo de fortalecer a integração e o combate ao crime organizado.

Em parceria com o Governo Federal, o petista também se compromete em fortalecer a Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), instituída pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, no combate ao crime organizado com ações de inteligência, prevenção e repressão.

Odilon de Oliveira (PDT)

Entre as propostas do juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), caso seja eleito, é de assumir em Mato Grosso do Sul o Pacto pela Vida. O programa irá articular as políticas de prevenção e repressão ao crime, numa ação conjunta entre governo e comunidade.

Na prática, o pedetista se compromete a dividir o Estado em Áreas Integradas de Segurança e organizar o efetivo policial de acordo com as necessidades de cada área. Após isso, os comandos receberão metas de redução dos dados de violência e Odilon se compromete em acompanhar mensalmente esses levantamentos durante reuniões com as forças policiais, representantes dos autores envolvidos, líderes políticos e comunitários de cada região.

Há ainda o plano de investir na carreira policial, resgatando prestígio e interesse. Para isso ele promete instalar um novo modelo de gestão salarial, de previdência, desenvolvimento laboral e o fortalecimento do sistema de inteligência das forças policiais.

No caso das fronteiras, grande desafio para os governantes sul-mato-grossenses, Odilon garante que a estratégia é investir na saúde, educação e desenvolvimento econômico.

“A redução dos crimes nos municípios de fronteira, efetivamente, passa pela melhoria do ensino, da qualidade do atendimento a saúde e pelo desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda, para tanto será fortalecido o Programa Fomentar Fronteiras”, afirma.

João Alfredo (PSOL)

O candidato pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) se comprometeu em cumprir a Constituição Brasileira no que tange o artigo 40, que diz que:

“A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública, das prerrogativas da cidadania, da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, subordinados administrativa e operacionalmente ao Secretário de Estado de Segurança Pública:

I – a Polícia Civil;

II – a Polícia Militar;

III – Corpo de Bombeiros Militar”.

Na prática, João Alfredo quer implantar um sistema de gestão e monitoramento na fronteira via satélite a fim de reprimir o crime organizado. Além disso, o candidato quer “atacar a origem da criminalidade, combatendo desigualdades e criando oportunidades para todos”.

Viatura da PM no Comando geral da Instituição.

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