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Fiems destaca oportunidades de emprego e de competitividade para MS com Rota Bioceânica

Ao participar, nesta quarta-feira (17/03), de forma remota, da audiência pública “Rota Bioceânica – como Rio Brilhante pode ampliar o comércio, gerando novas fontes de renda”, promovida pela Câmara dos Vereadores de Rio Brilhante, o chefe de gabinete da presidência da Fiems, Robson Del Casale, destacou a oportunidade de mais geração de emprego em Mato Grosso do Sul e mais competitividade para os produtos do Estado a partir da conclusão do novo corredor rodoviário, que ligará o Brasil ao Chile, passando por Paraguai e Argentina.

“A Fiems tem acompanhado desde o início todas as discussões envolvendo a Rota Bioceânica. Já recebemos os governadores das províncias da Argentina, Paraguai e Chile e temos uma relação muito próxima com o ministro da carreira diplomática do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, porque nosso maior interesse com relação à Rota é justamente a questão do emprego e da competitividade dos nossos produtos”, afirmou Robson Del Casale.

Ele ainda destacou que para Rio Brilhante, o novo corredor será estratégico para levar de forma mais barata para os mercados do Oriente os produtos da região, rica na produção de biocombustível, grãos e carne. Além disso, apesar de não estar entre as cidades por onde passará o Corredor Bioceânico, o município será uma importante rota para produtos do Sul do Estado e até de são Paulo, com a possibilidade de maior desenvolvimento do comércio local.

Nesse contexto, o chefe de gabinete da Fiems elencou que as principais vantagens da nova rota são maior integração regional, maior eficiência no transporte de passageiros e cargas, cria um novo fluxo de comércio e investimentos, promove o desenvolvimento de novas cadeias produtivas, incentiva a internacionalização de empresa e territórios impactados e promove o turismo e a abertura cultural.

“Só para se ter uma ideia das vantagens da Rota Bioceânica para a competitividade dos nossos produtos, fizemos um levantamento apontando quanto custaria para exportar carne para o mercado asiático. “De Campo Grande para Xangai, passando pelo porto de Santos o custo seria de US$ 281,85 por tonelada. Passando pelo porto de Antofagasta, o valor cai em 10%, e fica por US$ 253,85 por tonelada”, finalizou.

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