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Instituições iniciam projeto para desenvolver ecossistema de inovação de Campo Grande

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Iniciativa visa construção de ações conjuntas para potencializar a competitividade local e o desenvolvimento tecnológico

Um grupo de instituições formado pelo Sistema S, poder público, universidades e startups deram início a um projeto que visa mapear e desenvolver o ecossistema de inovação de Campo Grande. Nesta segunda-feira (09), as entidades realizaram a primeira reunião virtual para a construção da iniciativa, que será feita a partir de uma metodologia do Sebrae e Fundação CERTI.

As instituições irão se reunir para atuarem no desenvolvimento do ecossistema de inovação de Campo Grande, por prazo indeterminado. Um ecossistema de inovação é um ambiente onde atores públicos, privados e entidades voltadas à inovação atuam de forma conjunta e interdependente, para potencializar a competitividade local e o desenvolvimento tecnológico.

Inicialmente, o grupo irá identificar o grau de maturidade da inovação e tecnologia da Capital, e os atores que integram as áreas. Após, serão definidos os setores prioritários e as vocações locais para serem trabalhadas. A atuação irá resultar na criação de um plano de ações para fomentar e desenvolver o ecossistema de inovação do município.

Segundo o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, o trabalho das entidades trará vantagens para o setor privado. “Iremos trabalhar com ecossistemas, beneficiando o setor empresarial com os conhecimentos que já existem dentro das universidades e institutos de pesquisa. Nossa proposta é juntar todos os atores para que consigamos criar este ambiente favorável”.

Outros benefícios que o projeto pretende gerar são o mapeamento da cadeia produtiva de inovação do município; a criação de uma rede de cooperação; a potencialização dos ativos de inovação e tecnologia da cidade; uma agenda com um processo de desenvolvimento comum, entre outros.

Ainda como parte da reunião, o secretário-adjunto de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Ricardo Senna, apresentou como está a agenda de inovação em Mato Grosso do Sul, citando dados do Ranking de Competitividade dos Estados. “Somos o sexto estado mais competitivo em termos de inovação, e terceiro do país em empreendimentos inovadores, o que reflete as ações do Governo do Estado para a inovação”.

Representando a UFMS, o diretor da Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais (Aginova), Saulo Gomes Moreira, destacou que a instituição também está à disposição para contribuir com o projeto, ressaltando o trabalho já feito para conectar-se às necessidades do mercado. “É essencial fazermos essa conexão para que soluções inovadoras possam surgir”, disse.

Os participantes mencionaram a existência de outras iniciativas que visam o desenvolvimento dos setores de inovação e tecnologia da Capital, assim como outros mapeamentos já realizados por universidades e empreendedores. Estas informações também serão utilizadas na construção do projeto de ecossistema de inovação. Os mapeamentos serão iniciados pela equipe em novembro.

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