Início Economia Empresarial Longen destaca importância do setor sucroenergético de MS no Simpósio de Bioenergia

Longen destaca importância do setor sucroenergético de MS no Simpósio de Bioenergia

Sérgio Longen durante abertura do evento (Foto: FIEMS/Reprodução)

Ao participar da abertura do Simpósio de Bioenergia de Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira (10/06), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou a importância do setor sucroenergético para o Estado, que conta atualmente com 17 indústrias produzindo bioenergia a partir da cana de açúcar. Na avaliação do líder empresarial, a expectativa em relação ao simpósio é positiva, pois a partir do encontro deverão ser elaboradas propostas para reduzir os custos da energia no futuro.

“A realização deste evento em nossa casa é algo que nos traz orgulho, porque o setor de bioenergia é muito representativo para o Estado. Hoje a indústria vai muito bem. É o segundo setor econômico de Mato Grosso do Sul. Se a indústria vai bem, isso é fruto de muito trabalho. Desejo que esse simpósio represente um momento oportuno de importantes discussões para os grandes desafios que se impõem”, destacou Longen.

O evento foi sediado no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, e reuniu produtores e fornecedores de cana-de-açúcar, representantes de instituições e lideranças políticas, com objetivo de discutir o futuro da bioenergia em um dos Estados mais promissores para a expansão do cultivo da matéria-prima no Brasil.

A realização do simpósio é da Fiems, da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul) e da Udop (União Nacional da Bioenergia).

O presidente da Biosul e da Udop, Amaury Pekelman, chamou a atenção para os investimentos dos últimos 20 anos que tornaram Mato Grosso do Sul o quarto maior produtor de etanol do Brasil. Para o representante dos produtores de bioenergia, o simpósio serve para projetar os desafios do futuro. “Nesse evento, vamos discutir os investimentos que serão feitos daqui para frente, projetando como será a matriz energética brasileira e como deve se comportar a indústria automobilística, para que a matriz brasileira, que é bastante limpa, continue forte”, disse.

Na abertura do evento, os organizadores prestaram homenagem à deputada federal e ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, como forma de reconhecimento à sua contribuição para o desenvolvimento do segmento no país. A ex-ministra agradeceu a homenagem e destacou a importância do setor bioenergético para a modernização da economia brasileira.

“Há mais de 50 anos vocês estão fazendo a diferença no nosso país. É o maior programa de descarbonização do mundo, que teve início quando nem se falava em mudanças climáticas. O Brasil trabalhou o etanol devido a uma crise energética, e de lá pra cá vocês ganharam relevância e souberam se reinventar. Eu acredito muito nesse setor, que gera emprego, renda e desenvolvimento”, afirmou Tereza Cristina.

O presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, elogiou o alinhamento entre as federações setoriais e ressaltou que o setor pode contribuir para que Mato Grosso do Sul torne-se um Estado carbono neutro até 2030.

Secretário-adjunto de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Adamo Sampaio Mendes falou da posição estratégica do país no mercado de energias renováveis. “Hoje a gente vive uma crise energética no mundo, e o Brasil está muito bem posicionado graças ao etanol. Olhando para o futuro, precisamos aumentar a produção em mais 18 bilhões de litros até 2035, para termos mobilidade sustentável, bem como investir em biometano para reduzir a dependência do diesel”, disse.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa, abriu as portas da Assembleia Legislativa para os representantes do setor bioenergético para levar sugestões e discutir propostas de desenvolvimento econômico para o Estado.

Para o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, o Estado tem plenas condições de neutralizar as emissões de carbono nos próximos anos. “Mato Grosso do Sul é o estado que mais cresceu nos últimos dez anos e o primeiro no cenário pós-pandemia, graças ao programa Prosseguir, que equilibrou saúde e economia. Estamos terminando o inventário de emissões de carbono no Estado, e vamos provar que MS será Estado carbono neutro antes de 2030″, finalizou.

Sair da versão mobile