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Manifestação em local de acidente que matou advogada em Campo Grande pede justiça

Publicado em 11/11/2017 19h12

Manifestação em local de acidente que matou advogada em Campo Grande pede justiça

Carro em que estava a advogada Carolina Albuquerque foi atingido por caminhonete dirigida por estudante de medicina, na madrugada do dia 2 de novembro.

G1 MS

Uma manifestação pedindo justiça foi promovida na tarde deste sábado (11) no local do acidente que provocou a morte da advogada Carolina Albuquerque, de 24 anos, e feriu o filho dela, de 3 anos, na madrugada do dia 2 de novembro, em Campo Grande. O carro em que os dois estavam foi atingido pela caminhonete dirigida pelo estudante de medicina João Pedro Miranda Jorge, de 23 anos, no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Paulo Machado, no bairro Santa Fé.

Na manifestação deste sábado (11), a cadeirinha onde o filho de Carolina estava na hora do acidente foi levada para o local. Foi o equipamento de segurança que salvou a vida da criança. O menino de três anos também participou da homenagem com a família.

Nove dias depois do acidente eles pedem justiça. Essa foi a primeira vez que o pai de Carolina, Lazaro Barbosa Machado, voltou até o local do acidente. Uma cruz e rosas foram colocada no local onde os carros pararam depois da batida.

As flores, segundo a família, não simbolizavam apenas uma homenagem a Carolina, mas também um apelo pedindo mais consciência e respeito as leis, além do fim da impunidade de quem comete crimes de trânsito.

O estudante que conduzia a caminhonete que atingiu o carro de Carolina foi preso e liberado depois de pagar uma fiança de mais de R$ 50 mil e colocar uma tornozeleira eletrônica.

Em um segundo interrogatório sobre o acidente, prestado nesta quinta-feira na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, o suspeito reconheceu que estava acima da velocidade no momento da colisão, mas negou que dirigia a 150 km/h e que estava embriagado. João Pedro disse que fugiu porque estava com medo de ser linchado.

O delegado responsável pelo caso, Geraldo Marim, pediu perícia das imagens de câmeras de segurança que registraram o acidente e disse que não tem dúvidas do excesso de velocidade da caminhonete dirigida pelo estudante.

João Pedro já foi indiciado por quatro crimes: homicídio doloso, quando o motorista assume o risco de matar ao dirigir em alta velocidade e alcoolizado, lesão corporal, omissão de socorro e evasão de local de acidente.

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