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Artigo: Dia Mundial Contra a Hanseníase

24/01/2020 14h30
Por: Redação

Estigmatizada por muitos anos, a hanseníase, antigamente conhecida como lepra, ainda é uma doença cercada de dúvidas e preconceitos. A doença infecciosa crônica é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos.

Para alertar a população sobre a importância de identificar os sintomas, diagnóstico precoce, tratamento e ações de controle da doença, no último domingo do mês de janeiro é celebrado o Dia Mundial Contra a Hanseníase.

Apesar de ser uma doença da pele, a hanseníase pode afetar também os olhos, os nervos periféricos e, eventualmente, outros órgãos. O contágio da doença ocorre por meio das vias respiratórias, pelo contato próximo e frequente com o indivíduo infectado.

De acordo com médica especialista em dermatologia, alergia e imunologia da Unimed Campo Grande, Dra. Maria das Graças de Melo Spengler, alguns sintomas são mais frequentes. “Os sinais que chamam a atenção para o diagnóstico é o aparecimento de manchas brancas, avermelhadas ou marrons na pele, com área de dormência e diminuição da sensibilidade térmica ou dolorosa no local. Além disso, existem outros sintomas, como inchaço das mãos e dos pés e aparecimento de nódulos (caroços) na pele”, pontua.

Quando tratada adequadamente e o quanto antes, é possível que o paciente infectado fique completamente curado. O diagnóstico e tratamento tardio podem causar incapacidades físicas.

A especialista explica que assim que iniciado o tratamento medicamentoso o paciente que adquire a forma infectante da doença já se torna não transmissor. “Quando tratada no início, a doença deixa d ser transmitida e o paciente pode manter o convívio social, familiar e de trabalho normalmente durante todo o período do seu tratamento”.

Para Maria das Graças, ter uma data para falar com mais ênfase sobre a doença é de grande relevância para toda a comunidade. “É sempre muito importante trazer informações para a população, sobre saber reconhecer os primeiros sinais, já que o diagnóstico e tratamento precoce e as medidas de profilaxia nos contactantes são medidas fundamentais para combater a doença no Brasil e para a prevenção de sequelas”, finaliza.

Comunicação Unimed Campo Grande.

Reprodução

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