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Governador pede “menos política” e destaca urgência de socorro aos estados

“Se ficar na briga política, o prejuízo é de todos”, afirmou governador, Reinaldo Azambuja

27/04/2020 12h30
Da redação com informações do Governo

Com previsão de queda da arrecadação de R$ 250 milhões no mês de maio em Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja destacou hoje (27) a urgência das medidas de socorro aos estados e municípios e defendeu uma solução de consenso entre Governo Federal, Câmara dos Deputados e Senado para evitar um colapso econômico.

“A cada dia que passa os estados vão ficando sem expectativa. Você não tem nenhum socorro. Eu tive uma videoconferência, com o presidente Bolsonaro, no dia 23 de março, em que foi anunciada prorrogação das dívidas dos estados com o governo federal e até agora nenhuma medida legislativa foi tomada nesse sentido. A gente corre contra o tempo porque as medidas de saúde e as despesas para atender os mais vulneráveis acontecem todo dia. Hoje mesmo de manhã estamos fazendo uma grande entrega aos 79 municípios de cestas de alimentos para os municípios. Temos que fazer menos política e mais resultado, buscar os resultados para sair da crise”, afirmou Reinaldo Azambuja, em entrevista à rádio BandNews FM.

Com a economia baseada na agronegócio, Mato Grosso do Sul tem como principal fonte de receita o ICMS, que é um imposto estadual que incide sobre a circulação de mercadorias. É com esse dinheiro que o Estado faz investimentos em saúde, segurança e educação, paga fornecedores e o salário dos servidores. Com a pandemia e a paralisação das atividades econômicas, a arrecadação despencou e as despesas com saúde dispararam.

Reinaldo Azambuja reforçou ainda que a prioridade é salvar vidas, que o isolamento social está mantido, e que no futuro serão tomadas medidas equilibradas e responsáveis para uma retomada das atividades produtivas com segurança para os funcionários e consumidores. “Podemos tomar medidas de retomada das atividades produtivas com todos os cuidados de proteção ao trabalhador e trabalhadora e, principalmente, ao cuidado e proteção aos consumidores. Acho que se dosarmos isso a níveis que a gente mantenha os controles de isolamento, sem risco, a gente consegue retomar as atividades produtivas e você começa a circular mercadorias e melhora pra frente, sabendo que o ano de 2020 é extremamente difícil para todos, para a sociedade, para o empresariado e para os governos também”, disse.

Divulgação

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