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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Governo e Prefeitura iniciam em junho a revitalização do Parque das Nações Indígenas

Repasse de R$ 1,5 milhão do Imasul vai possibilitar desassoreamento dos lagos do Parque; obras no entorno serão executadas pela administração municipal

23/05/2019 17h50
Por: Redação

A recuperação dos lagos do Parque Nações Indígena, tomados por bancos de areia, objetivo do termo de compromisso que o governador Reinaldo Azambuja e o prefeito Marquinhos Trad assinaram nesta quinta-feira (23), começa em junho com o retirada dos peixes e o esvaziamento do lago principal, tarefa sob encargo do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). A previsão é que sejam investidos R$ 8 milhões, sendo R$ 5 milhões por parte da Prefeitura e o Governo do Estado complementa com R$ 3 milhões.

Após o esvaziamento do lago, a Prefeitura vai iniciar o desassoreamento, com a retirada de 140 mil metros de areia, serviço que deve demorar 90 dias, exigindo 11.600 viagens de caminhões. O material será usado para recomposição de uma área degradada na saída para Três Lagoas, próxima ao Autódromo de Campo Grande.

O Governo do Estado vai repassar R$ 1,5 milhão e a Prefeitura vai completar com mais R$ 500 mil para custear este serviço que exigirá a locação de duas retroescavadeiras hidráulicas, além de pelo menos 20 caminhões com capacidade para transportar de 10 a 15 toneladas.

Os serviços serão executados pela administração municipal, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), iniciam em junho de 2019 e têm previsão de até 120 dias para serem concluídos.

Ao final do desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígenas, a Sisep também vai realizar a recuperação de danos físicos causados ao local (gramados, meio fio, pavimentação, gradis e outros). O órgão municipal também irá providenciar a destinação da areia retirada do local.

Para 2020 estão programadas as obras complementares, necessárias para evitar que o lago, um dos principais cartões postais de Campo Grande, volte a sofrer com assoreamento.

As obras no entorno do Parque das Nações Indígenas, que envolvem as intervenções na cabeceira da Microbacia do córrego Prosa e o lançamento na rede de drenagem do Córrego Reveilleau na área do Parque serão realizadas de acordo com Termo de Cooperação Mútua, firmado entre as administrações estadual e municipal, por meio da Semagro, Imasul, Seinfra, Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Semadur, Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) e Sisep. As ações previstas no termo serão executadas em até 24 meses.

A Prefeitura vai construir um piscinão (com capacidade para reter 22 milhões de litros de água), na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima, perto da nascente do Córrego Reveillon. Suas águas atravessam a Mato Grosso por um tubo armco de 2,5 metros de diâmetro implantado pela Prefeitura sob a avenida, entram no Parque das Nações e desembocam no Joaquim Português, formando os dois lagos.

No menor deles, o Governo vai construir outra bacia de detenção de sedimentos (areia) que não vão mais cair no lago principal. Também estão programadas obras de controle de erosão e recomposição vegetal nas margens do Joaquim Português.

Governo e Prefeitura iniciam em junho a revitalização do Parque das Nações Indígenas

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