18.8 C
Campo Grande
sexta-feira, 19 de abril, 2024
spot_img

Mais dois policiais militares são condenados na máfia dos cigarreiros

Outros três PMs foram absolvidos, na tarde de hoje (13), na Auditória Militar.

13/12/2018 19h55
Por: Redação

Um cabo e um soldado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) foram condenados em julgamento realizado hoje (13), na Auditória Militar Estadual. Eles foram presos durante a Operação Oiketikus acusados de participação na “Máfia dos Cigarreiros”.

Aparecido Cristiano Fialho, cabo da Polícia Militar, foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O também policial militar, soldado, Marcelo de Souza Lopes, foi condenado a 11 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva e organização criminosa.

Já três PM’s foram absolvidos por falta de provas, são eles: Claiton de Azevedo, Claudomiro de Goes Souza e Nilson Procedônio Espindola. O julgamento realizado por quatro oficiais da Polícia Militar e o juiz de direito juiz Alexandre Antunes da Silva aconteceu na Auditoria Militar do Fórum de Campo Grande.

Na próxima segunda-feira (17) acontecerá o julgamento do 2º sargento da Policia Militar, Ricardo Campos Figueiredo.

Outros PMs julgados

No último dia 7 de novembro, o juiz Alexandre Antunes da Silva, sentenciou a 11 anos e quatro meses os policiais militares: 1º sargento Elvio Barbosa Romeiro, cabo Valdson Gomes de Pinho, soldado Ivan Edemilson Cabanhe, soldado Lisberto Sebastião de Lima e cabo Erick dos Santos Ossuna.

Já o primeiro sargento Jhondnei Aguilera e o primeiro sargento Angelúcio Recalde Paniagua teve sentença com a pena foi maior, 12 anos e três meses. Os crimes são corrupção passiva, previsto no artigo 308 do Código Penal Militar, e organização criminosa. O sargento Nazário da Silva foi absolvido por falta de provas.

E no dia 10 de novembro, foi a vez do julgamento de três oficiais da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul acusados de liderarem esquema de contrabando de cigarros.

Foram condenados por corrupção o tenente-coronel Admilson Cristaldo e o tenente-coronel Luciano Espíndola da Silva. Os dois pegaram 7 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão em regime fechado.

Já o major Oscar Leite Ribeiro foi condenado por prevaricação, que é o servidor público deixar de exercer a função. Ele pegou 2 anos de detenção no regime aberto. A Justiça entendeu que ele sabia do esquema, mas não fazia nada para impedir.

Operação Oiketicus

Na primeira fase da Oiketicus, realizada em 16 de maio, foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva contra policiais, sendo três oficiais, e 45 mandados de busca e apreensão. O saldo total foi de 21 prisões porque um sargento acabou preso em flagrante.

A ação foi em 16 localidades: Campo Grande, Dourados, Jardim, Bela Vista, Bonito, Naviraí, Maracaju, Três Lagoas, Brasilândia, Mundo Novo, Nova Andradina, Boqueirão (distrito), Japorã, Guia Lopes, Ponta Porã e Corumbá. Segundo a investigação, a remuneração para os policiais variava de R$ 2 mil por mês a R$ 100 mil.

A segunda etapa aconteceu no dia 23 de maio, com mandado de busca e apreensão na casa e escritório de então servidor do TCE (Tribunal de Contas do Estado). A terceira fase foi em 13 de junho, quando mais oito policiais foram presos. No dia primeiro de novembro, a quarta etapa prendeu um tenente-coronel e um sargento.

Julgamento na sala da Auditória Militar, no Fórum de Campo Grande.

Fale com a Redação