Cachorros e gatos ficam muito agitados e até passam mal com o barulho dos fogos.
Confira dicas de como ajudar os animais de estimação neste período.
30/12/2019 07h37
Por: Redação
Com a proximade do fim do ano, a preocupação da maioria dos donos de animais é sobre como proteger seus bichinhos durante a queima de fogos, atividade tão característica das festas de réveillon.
Tanto os cães quanto gatos tem uma audição muito mais sensível do que a dos humanos, e ambos sofrem com o barulho dos fogos de artifício. Eles também são capazes de mover as orelhas em direção ao som e captá-lo com mais intensidade e precisão.
Pensando neles, o EnfoqueMS, traz algumas dicas podem amenizar o desconforto dos animais e evitar problemas futuros, como sugere a médica veterinária Adriana de Souza, que também é adestradora de animais.
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É importante que os animais estejam identificados, se possível com coleiras com o nome e telefone do proprietário, para que no caso de fuga ele seja identificado e devolvido aos proprietários;
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Se o proprietário for sair e precisar deixar o animal sozinho, é muito importante que o animal fique dentro da casa, em um compartimento com o cheiro do dono, um lugar onde ele possa se esconder, com as janelas e portas fechadas, luz ligada, e se possível, deixar alguns brinquedos e objetos que os animais gostem. É importante retirar objetos que possam ser derrubados no ambiente em que ele ficará, principalmente os objetos cortantes e de vidro;
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Caso o dono fique em casa ele pode também ficar próximo do animal e tentar chamar a atenção pra algo que seja bom ao animal, como um petisco ou brinquedo que goste, é importante que não se demonstre medo para o animal. O proprietário também pode fazer o que foi dito no caso de o animal ficar sozinho em casa;
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A água deve ficar sempre disponível, mas a alimentação deve ser retirada horas antes da queima de fogos, para que não haja complicações como torção gástrica e vômitos;
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Não deixar o animal preso em coleiras, pois dependendo da reação do animal, ele pode se machucar ou até mesmo se enforcar.
Segundo a médica veterinária, a técnica da amarração em tecido, muito difundida atualmente, pode funcionar, pois faz com que o animal se sinta abraçado. Mas é necessário executar a amarração com cautela, sempre com um pano macio e maleável, que o animal consiga se movimentar sem problemas.
“É importante não deixar nenhuma ponta do pano pendurada para que não tenha a possibilidade de alguém ou o próprio animal pisar ou se prender em algo. Há vários tutoriais e cartazes na Internet que explicam como a amarração é feita, por onde deve passar e tudo mais. Lembrando que a técnica pode ajudar a amenizar o medo do animal, mas não vai fazer desaparecer esse medo”, diz.
