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sexta-feira, 29 de março, 2024
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Verba para revitalização leva otimismo à antiga rodoviária

Síndica diz que emenda parlamentar destina R$ 15,5 milhões para recuperação do prédio

A possibilidade de revitalização do prédio do Complexo Empresarial Terminal do Oeste Heitor Eduardo Laburu, a antiga rodoviária de Campo Grande, traz o otimismo de volta para que há anos administra o prédio com 42 anos de inauguração. Conforme Rosane Nely Lima, síndica do local, R$ 15,5 milhões serão destinados para uma revitalização do prédio. O dinheiro está previsto no orçamento de 2019 da União como emenda parlamentar.

“Temos muitas novidades para 2019. Tem essa verba que vem do Pedro Chaves e do Waldemir Moka e teremos também em julho a obra do Reviva Centro que será feita no entorno”, disse.

O prédio tem 23 salas ao todo, contando com dois cinemas, mas apenas 50 delas estão sendo utilizadas. O segundo andar está interditado pelo Corpo de Bombeiros para que sejam feitos reparos. Com uma parcela da Prefeitura de Campo Grande, 11% de acordo com o administrador da cidade, Marcos Trad, mas 9% segundo a síndica, o valor da emenda vai atender apenas a parte pública complexo.

“A prefeitura conta com calçada e por isso dá essa diferença na porcentagem, mas isso é área comum do condomínio. Assim que a prefeitura aprovar o projeto e a verba chegar, vamos reformar nossas lojas também”, ressaltou.

Mas nem tudo são flores para quem está há anos no local, mesmo com o prédio sem a “invasão” de usuários de drogas o entorno é conhecido como a cracolândia de Campo Grande. Mesmo feliz com a possibilidade de revitalização do local, Rosane chama atenção para a atual situação.

“Os usuários não entram aqui, o prédio é limpo. Temos segurança, a Polícia Militar vem quando precisa e a Polícia Municipal também, mas ninguém (consumidores) chega perto por conta dessa situação do lado de fora. São usuários de drogas, consumindo a luz do dia e ninguém faz nada. Precisa reformar? Precisa! Mas também precisa de política sociais do Governo do Estado e da Prefeitura de Campo Grande. Essa é uma questão de saúde e segurança pública também”.

Com loja no local desde que inaugurado, José Paulino, de 75 anos, conta que construiu a casa onde mora com dinheiro que ganhou na loja de roupas de sua propriedade e hoje sobrevive com clientes antigos que ainda o procuram.

“Cheguei aqui muita gente não tinha vindo a esse mundo ainda, cheguei a ter mais de quatro funcionários e nessa época do ano não parava nem para o cafézinho. Hoje fica só eu e não estou repondo estoque. Ainda vendo para quem me procura aqui, quem vem de fazenda e já é tradição”, relatou.

Sobre os usuários de drogas que ficam no entorno Paulino lamenta. “São novos, eu fico com pena de ver essa gente nova desse jeito”.

Em entrevista ao Correio do Estado o prefeito de Campo Grande disse que o projeto para revitalizar o local está pronto, esperando apenas verba para execução.

A possibilidade de revitalização do prédio do Complexo Empresarial Terminal do Oeste Heitor Eduardo Laburu, a antiga rodoviária de Campo Grande, traz o otimismo de volta para que há anos administra o prédio com 42 anos de inauguração. Conforme Rosane Nely Lima, síndica do local, R$ 15,5 milhões serão destinados para uma revitalização do prédio. O dinheiro está previsto no orçamento de 2019 da União como emenda parlamentar.

“Temos muitas novidades para 2019. Tem essa verba que vem do Pedro Chaves e do Waldemir Moka e teremos também em julho a obra do Reviva Centro que será feita no entorno”, disse.

O prédio tem 23 salas ao todo, contando com dois cinemas, mas apenas 50 delas estão sendo utilizadas. O segundo andar está interditado pelo Corpo de Bombeiros para que sejam feitos reparos. Com uma parcela da Prefeitura de Campo Grande, 11% de acordo com o administrador da cidade, Marcos Trad, mas 9% segundo a síndica, o valor da emenda vai atender apenas a parte pública complexo.

“A prefeitura conta com calçada e por isso dá essa diferença na porcentagem, mas isso é área comum do condomínio. Assim que a prefeitura aprovar o projeto e a verba chegar, vamos reformar nossas lojas também”, ressaltou.

Mas nem tudo são flores para quem está há anos no local, mesmo com o prédio sem a “invasão” de usuários de drogas o entorno é conhecido como a cracolândia de Campo Grande. Mesmo feliz com a possibilidade de revitalização do local, Rosane chama atenção para a atual situação.

“Os usuários não entram aqui, o prédio é limpo. Temos segurança, a Polícia Militar vem quando precisa e a Polícia Municipal também, mas ninguém (consumidores) chega perto por conta dessa situação do lado de fora. São usuários de drogas, consumindo a luz do dia e ninguém faz nada. Precisa reformar? Precisa! Mas também precisa de política sociais do Governo do Estado e da Prefeitura de Campo Grande. Essa é uma questão de saúde e segurança pública também”.

Com loja no local desde que inaugurado, José Paulino, de 75 anos, conta que construiu a casa onde mora com dinheiro que ganhou na loja de roupas de sua propriedade e hoje sobrevive com clientes antigos que ainda o procuram.

“Cheguei aqui muita gente não tinha vindo a esse mundo ainda, cheguei a ter mais de quatro funcionários e nessa época do ano não parava nem para o cafézinho. Hoje fica só eu e não estou repondo estoque. Ainda vendo para quem me procura aqui, quem vem de fazenda e já é tradição”, relatou.

Sobre os usuários de drogas que ficam no entorno Paulino lamenta. “São novos, eu fico com pena de ver essa gente nova desse jeito”.

Em entrevista ao Correio do Estado o prefeito de Campo Grande disse que o projeto para revitalizar o local está pronto, esperando apenas verba para execução. Porém, a assessoria de imprensa do Executivo, questionada sobre como será a obra, informou que “o projeto ainda está em fase de finalização”.

Foto: Correio do Estado

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