Início Justiça Lessa permanece em MS com Justiça negando novo pedido de transferência

Lessa permanece em MS com Justiça negando novo pedido de transferência

Ronnie Lessa com uniforme de detento no presídio federal (Foto: Reprodução)

O juiz titular da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino, negou mais uma solicitação da defesa de Ronnie Lessa para que ele seja transferido para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, na região metropolitana do Rio. O ex-policial militar é acusado pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

No pedido de reconsideração, a defesa alegou que Lessa está há cinco anos em um presídio federal, recluso e sem qualquer contato com o mundo exterior. No começo do mês, a Justiça já havia negado o pedido da defesa de transferência para uma unidade prisional da PM. Na ocasião, a Justiça Federal decidiu renovar por mais um ano a detenção do ex-policial militar Ronnie Lessa no presídio federal em Campo Grande.

“Indefiro o requerimento da defesa constituída, mantendo o inteiro teor da decisão que renovou o prazo de permanência do interno RONNIE LESSA no sistema penitenciário federal, uma vez que a jurisprudência dominante informa que não cabe ao Juízo Corregedor fazer juízo de valor sobre a decisão do Juízo de origem, que autorizou a renovação/inclusão do preso em Presídio Federal”, considerou o magistrado, na nova decisão.

Com a prorrogação por mais um ano a detenção, o ex-policial militar vai permanecer em Campo Grande até março de 2025. Lessa é um dos delatores do caso Marielle e apontou os irmãos Brazão em seu depoimento como os mandantes do assassinato.

Segundo ele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ), têm participação no homicídio da vereadora. Eles foram presos por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e também estão em presídios federais.

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