Início Interior Três Lagoas recebe nova procuradora do Ministério Público do Trabalho em MS

Três Lagoas recebe nova procuradora do Ministério Público do Trabalho em MS

(Foto: Ilustração/ Ascom MPT-MS)

 Do Pará para Mato Grosso do Sul. Dois estados que combinam bases identitárias marcadas por influências indígenas, agropecuária e extrativismo abrem caminho para a trajetória profissional da procuradora Juliana Beraldo Mafra, que entrou em exercício no último dia 12 de novembro na unidade do MPT-MS em Três Lagoas. Ela assume a vaga até então ocupada pelo procurador Leonardo Lobo Acosta, removido a pedido para a regional em Santa Catarina.

Natural de Campinas/SP, Juliana Beraldo graduou-se em Direito pelo Centro Universitário de Araraquara e possui pós-graduação latu sensu em Direito do Trabalho pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci.

Empossada em 2018, a nova procuradora teve lotação inicial na cidade de Macapá/AP e depois Marabá/PA. Antes de ingressar no MPT, ela acumulou experiências profissionais como oficial de Justiça Avaliadora Federal junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) e da 11ª Região (AM). Além disso, ocupou o cargo de técnico Judiciário no Tribunal de Justiça de São Paulo. Atualmente, desempenha as funções de vice-coordenadora do Grupo de Trabalho Comunidades e Povos Tradicionais e de coordenadora do Subgrupo de Trabalho Indígenas.

Políticas afirmativas

Juliana Beraldo defende que as políticas públicas de combate ao trabalho infantil, como o bolsa família, e ações afirmativas, como a de cotas, tão criticadas em nossa sociedade, são extremamente necessárias para que haja justiça social.

Ela ainda sustenta que o diálogo com os povos originários e tradicionais – indígenas, quilombolas, ribeirinhos e povos de terreiro – é essencial para a implementação da Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho. “O trabalho dos povos e comunidades tradicionais precisa da mesma proteção exigida para o trabalho com um vínculo de emprego. Segurança no trabalho, ambiente salubre, combate à discriminação, por exemplo, devem ser garantidos no trabalho tradicional desses povos. Precisamos ouvi-los para descobrir suas demandas”, sublinha.

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