Início Últimas Notícias Veja propostas dos candidatos ao governo de MS para segurança pública

Veja propostas dos candidatos ao governo de MS para segurança pública

Resumo das ideias apresentadas pelos candidatos que concorrem à sucessão estadual

22/08/2018 06h59
Por: Vinicius Araújo/Ddos News

Ao longo dos anos, a sensação de insegurança mudou a rotina do povo sul-mato-grossense e desde a Capital ao interior, os moradores sabem que a vulnerabilidade para a violência é um fato real.

Prejudicada pelo tráfico de drogas, fortemente presente no Estado, a segurança pública será um desafio e tanto para os próximos quatro anos e para decidir nas eleições de outubro o melhor perfil para o Governo de MS, confira abaixo as propostas dos candidatos para esse setor.

Marcelo Bluma (PV)

Sem inovações, Marcelo Bluma (PV) foca no fortalecimento e aparelhamento das forças policiais. Caso seja eleito ele pretende “criar uma superintendência de inteligência da segurança Estadual ligado diretamente ao gabinete do governador para desenvolver e coordenar ações voltadas para a segurança de fronteira e homicídios com um sistema de informações ligados ao ministério público para acelerar os processos que já se encontram deferidos pela justiça”.

Além disso, Bluma promete reavaliar o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores da segurança pública.

O candidato também se compromete em implantar um sistema estadual de combate a violência a criminalidade pública baseado no monitoramento das vias públicas, praças e parques por câmeras de vídeo, e pela participação popular por meio da mídias sociais.

Júnior Mochi (MDB)

O plano emebedista para a segurança pública projeta um MS de paz. Para isso, o candidato ao governo Júnior Mochi se compromete em colocar o efetivo policial nas ruas com equipamentos e capacitações necessárias.

Na fronteira a missão é integrar as forças de segurança entre Polícia Federal, Polícia Nacional e Forças Armadas e por fim, todos os municípios de Mato Grosso do Sul podem ter uma unidade do Corpo de Bombeiros disponível, segundo o plano de Mochi.

Reinaldo Azambuja (PSDB)

A caminho da reeleição, Reinaldo Azambuja (PSDB) pretende integrar forças policiais no combate ao crime da fronteira.

Além disso o tucano quer ampliar o amparo tecnológico das forças policiais, garantindo a modernização da gestão e dos processos operacionais em segurança pública.

Resumidamente, Azambuja apresenta compromissos de aperfeiçoamento do efetivo, garantia de condições ideais para o trabalho e também continuidade da política de valorização.

E agora é com você. No próximo dia 7 de outubro escolha o melhor nome para levar o Mato Grosso do Sul rumo ao desenvolvimento. Se quiser conhecer outras propostas dos candidatos, basta clicar em saúde ou educação.

Humberto Amaducci (PT)

Com propósito de fortalecer o que já existe e implementar novas metodologias de gestão, o candidato Humberto Amaducci (PT) propõe “implantar uma política de segurança pública democrática e participativa, com foco na proteção social e da dignidade da pessoa humana”.

Para isso ele espera reforçar o caráter protetivo, preventivo, investigativo e tecnológico da segurança pública, implementar políticas de segurança técnica, científica e de inteligência por meio da integração de um sistema estadual e nacional a fim de combater com eficácia o crime organizado.

Além disso, Amaducci quer desenvolver políticas de segurança por meio de cooperação entre os países integrantes do Mercosul e países fronteiriços como objetivo de fortalecer a integração e o combate ao crime organizado.

Em parceria com o Governo Federal, o petista também se compromete em fortalecer a Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), instituída pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, no combate ao crime organizado com ações de inteligência, prevenção e repressão.

Odilon de Oliveira (PDT)

Entre as propostas do juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), caso seja eleito, é de assumir em Mato Grosso do Sul o Pacto pela Vida. O programa irá articular as políticas de prevenção e repressão ao crime, numa ação conjunta entre governo e comunidade.

Na prática, o pedetista se compromete a dividir o Estado em Áreas Integradas de Segurança e organizar o efetivo policial de acordo com as necessidades de cada área. Após isso, os comandos receberão metas de redução dos dados de violência e Odilon se compromete em acompanhar mensalmente esses levantamentos durante reuniões com as forças policiais, representantes dos autores envolvidos, líderes políticos e comunitários de cada região.

Há ainda o plano de investir na carreira policial, resgatando prestígio e interesse. Para isso ele promete instalar um novo modelo de gestão salarial, de previdência, desenvolvimento laboral e o fortalecimento do sistema de inteligência das forças policiais.

No caso das fronteiras, grande desafio para os governantes sul-mato-grossenses, Odilon garante que a estratégia é investir na saúde, educação e desenvolvimento econômico.

“A redução dos crimes nos municípios de fronteira, efetivamente, passa pela melhoria do ensino, da qualidade do atendimento a saúde e pelo desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda, para tanto será fortalecido o Programa Fomentar Fronteiras”, afirma.

João Alfredo (PSOL)

O candidato pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) se comprometeu em cumprir a Constituição Brasileira no que tange o artigo 40, que diz que:

“A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública, das prerrogativas da cidadania, da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, subordinados administrativa e operacionalmente ao Secretário de Estado de Segurança Pública:

I – a Polícia Civil;

II – a Polícia Militar;

III – Corpo de Bombeiros Militar”.

Na prática, João Alfredo quer implantar um sistema de gestão e monitoramento na fronteira via satélite a fim de reprimir o crime organizado. Além disso, o candidato quer “atacar a origem da criminalidade, combatendo desigualdades e criando oportunidades para todos”.

Sair da versão mobile