Trinta e um motoristas foram autuados na Blitz da Operação Lei Seca realizada na noite de ontem (7) e madrugada deste domingo (8) na Avenida Ceará com a Rua São Paulo, Bairro Monte Castelo, em Campo Grande. A Operação Lei Seca é realizada de forma integrada entre o Batalhão da Polícia Militar de Trânsito (BPTran) e o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS).
No balanço foi divulgado, durante a operação, foram realizados 227 testes do etilômetro (bafômetro). Vinte e cinco condutores se recusaram a fazer o teste do bafômetro e acabaram sendo autuados administrativamente. Outros seis foram constatado a embriagues no teste, sendo que dois deles configuraram crime de trânsito, por ter resultado superior a 0,33 miligrama de álcool por litro de ar expelido (mg/l).
No primeiro caso, o condutor de 38 anos, conduzindo um veículo Hyundai HB20 teve resultado do teste em 0,52 mg/l, enquanto o segundo, de 35 anos, em um Fiat Fiat Uno Way, deu 0,51 mg/l. Ambos foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro.
Ainda foram expedidos nove Autos de Imposição de Penalidade (AIP), dentre eles, por condução de veículo automotor sem habilitação e Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) vencido. Foram encaminhados dois veículos ao pátio do Detran-MS e recolhidas 30 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH).
Penalidades por embriaguez
O motorista é preso quando apresenta mais de 0,33 miligrama de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro (bafômetro). Ele é punido com multa de R$ 2.934,70. O condutor também tem a carteira de habilitação recolhida e passa por processo de cassação da licença. A pena é de detenção de seis meses a três anos.
Quando a quantidade de álcool detectada for abaixo de 0,33mg/l, o condutor é autuado, tem CNH retida e paga multa. Nos dois casos, o motorista pode ter o veículo retido, caso não haja pessoa habilitada no momento para conduzir.
Recusa
O motorista parado em uma blitz policial ou que se envolve em um acidente pode se recusar a realizar o exame de bafômetro, mas não está livre de punições. Ele receberá o mesmo tratamento dado ao condutor comprovadamente embriagado.




















