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sexta-feira, 22 de agosto, 2025
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Assassino de motorista de aplicativo é condenado a 18 anos

Foi julgado culpado pelo pelo Conselho de Sentença nesta terça-feira (17), em Campo Grande, Igor Cesar de Oliveira, 24 anos, por matar o motorista de aplicativo, Rafael Baron, de 24 anos, no dia 13 de maio de 2019. Ele, foi condenado a 15 anos de reclusão pelo homicídio e a três anos de reclusão e 10 dias multa por porte ilegal de arma de fogo. 

No total, o assassino de Rafael Baron foi condenado a 18 anos de reclusão e 10 dias multa. Na sentença está registrado que a condenação foi pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

De acordo com a denúncia, Igor Cesar matou o motorista de aplicativo por ciúmes da esposa. O acusado disparou contra a vítima enquanto ele esperava a solicitação de um novo passageiro. Consta nos autos que na noite do dia 13 de maio de 2019, o réu e a esposa gestante foram até a UPA do bairro Universitário e solicitaram um motorista, via aplicativo de transporte, a fim de retornarem para casa. 

Assim que entraram no carro do prestador designado para atendê-los, segundo a denúncia, este teria feito um comentário sobre como o frio que estava fazendo naquela noite era bom pra dormir e “fazer amorzinho gostoso”.

Enciumado com o comentário e acreditando que o Rafael Baron flertava com sua esposa, assim que chegaram no condomínio onde morava no bairro Jardim Campo Nobre, Igor  foi até sua unidade residencial, apoderou-se de uma arma de fogo que possuía e retornou. Ele encontrou o motorista ainda estacionado em frente a sua moradia, pois estava esperando outro cliente pelo aplicativo, e efetuou dois disparos, ceifando a vida da vítima no próprio local.

Segundo assessoria do Tribunal do Júri, a realização da sessão de julgamento observou-se o cumprimento das regras de biossegurança previstas no plano do Poder Judiciário, de forma que o acesso ao plenário do júri durante o julgamento ficou restrito às partes envolvidas na sua realização. 

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida, fez o pregão de jurados do lado de fora do prédio para garantir mais segurança aos envolvidos. A sessão de julgamento começou às 8 horas.

O julgamento chegou a ser marcado para o dia 4 de agosto, entretanto, a prorrogação do regime de plantão extraordinário no âmbito do Poder Judiciário à época, impediu que fosse realizado. Posteriormente, foi designado para o dia 15 de setembro, contudo, precisou ser cancelado outra vez, em razão do réu ter contratado advogado particular às vésperas do julgamento. Por fim, foi agendado para esta terça-feira (17). 

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