A GCM (Guarda Civil Metropolitana) tem recebido cerca de mil ligações por dia, sendo que 10% são dos chamados trotes. A assessoria de imprensa da guarda, informou que a maioria desses trotes são inclusive realizados por organizadores de festas e eventos em Campo Grande.
Uma parte dos trotes é de quem não tem o que fazer, mas outra parte é de quem quer despistar as fiscalizações do órgão municipal nesse momento de crise do novo coronavírus.
Segundo a assessoria, organizadores de festas ligam denunciando eventos e aglomerações em pontos opostos aos que estão realizando seus eventos, fazendo com que a GCM fique longe de onde realmente está o problema.

Com pouco efetivos e muitas denúncias, tanto a Guarda Municipal, quanto a Vigilância Sanitária, não conseguem atender todos os chamados que chegam.
“Os trotes atrapalham muito nosso trabalho, ao atender uma falsa ocorrência acabamos deixando uma denúncia verdadeira de lado, o que pode ser muito prejudicial. Fora que tem o custo do deslocamento, que quem paga somos nós, cidadãos, com dinheiro dos nossos impostos”, disse o assessor da GCM.
Lei n.º 5.571 – Em 29 de setembro de 2020 o governador Reinaldo Azambuja sancionou a lei que prevê mais punições e multas para quem realizar trotes ao serviços de emergência. A intenção é tornar a legislação mais dura, para coibir este tipo de prática no Estado.
Quem for identificado realizando trotes, terá que pagar pelas despesas decorrentes da locomoção das unidades de saúde ou policiais, além de pagar multa de R$ 400,00), podendo ter o valor ampliado em 50%, caso houver reincidência.











