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Com movimento fraco, comércio de Campo Grande freia contratação de temporários

14/12/2016 13h30

Com movimento fraco, comércio de Campo Grande freia contratação de temporários

A 15 dias do Natal, lojistas apostam no 13º salário para aquecimento das vendas

Correio do Estado

Com movimento ainda fraco para o período, o comércio de Campo Grande pode não contratar o número esperado de temporários para suprir a demanda tradicional gerada pelas compras de fim de ano. Inicialmente, o Sindicato dos Empregados no Comércio (SEC-CG) divulgou expectativa de cerca de 1.700 contratações para a Capital, número já quase 50% abaixo do ano passado, mas que, nem mesmo assim, deve ser alcançado.

“Os resultados estão bem abaixo do que a gente esperava. O resultado final deve ser menor que a estimativa inicial”, admite o presidente do Sindicato, Idelmar da Mota. O balanço oficial deve ser feito só na próxima semana.

Já o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Omar Aukar, avalia que os temporários devem alcançar, “em uma visão otimista”, o número de 1.400 contratações. Citando o exemplo de uma das suas lojas, Omar diz que reduziu de quatro para um o número de vagas temporárias neste ano. “As informações que têm chegado na Associação é de que empresas que costumeiramente contratavam temporários, não vão contratar agora. Vão optar por dar oportunidade para as pessoas que já trabalham na equipe, que assim podem conseguir aumentar sua comissão com as vendas”, justifica.

Depois de um ano procurando emprego, Jenita Lopes foi uma das contratadas como temporárias por uma loja de calçados - Foto: Paulo Ribas / Correio do Estado

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