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Saúde precária faz pacientes esperarem e morrerem sem atendimento

30/12/2016 16h00

Saúde precária faz pacientes esperarem e morrerem sem atendimento

Há quase 200 investigações, mas resposta para melhorias não acontece

Correio do Estado

Procurar atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado ainda é martírio. A falta de atenção básica, demora em conseguir consulta e horas e horas de espera resultaram em casos extremos que levaram a morte de pacientes.

Em Campo Grande, vítimas morreram depois de procurarem socorro mais de uma vez. A falta de estrutura nas unidades de saúde, principalmente Unidades de Pronto Atendimento (UPA), são um dos principais problemas. Soma-se ainda falta de profissionais, medicamentos.

Somente neste ano, são quase 200 inquéritos do Ministério Público Estadual para apurar problemas na área da saúde na Capital.

Ainda há a carência de leitos. As vagas, muitas vezes, só são obtidas depois de acionamento da Justiça. Apesar disso, nem sempre o tempo de resposta é o suficiente para conseguir salvar o doente.

Quem está no interior ainda carece de estrutura e quando é trazido para Campo Grande, onde se concentram os maiores hospitais, aguardam por horas. Em alguns casos, ficam sendo transportados de um local para outro sem receber o devido atendimento.

Desde 2014 há ação na Justiça Estadual cobrando aumento de vagas e melhorias, mas até agora as respostas dadas pelo setor público não foram suficiente para garantir respeito à saúde da população.

Interdição precária que funcionários precisaram fazer por conta de falta de estrutura - Foto: WhatsApp/Correio do Estado

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