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Prefeito fará reunião com caixa para definir contrato e recapear ruas

25/01/2017 13h30

Prefeito fará reunião com caixa para definir contrato e recapear ruas

PMCG

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, se reunirá com diretores da Caixa Econômica Federal nesta sexta-feira (27) para resolver impasses e recapear quatro ruas de Campo Grande. A gestão passada firmou contrato com Exército, mas a Caixa Econômica questionou valores e Marquinhos pediu uma revisão do convênio.

Nesta quarta-feira ele anunciou que tem uma reunião na Caixa na sexta-feira, quando pretende resolver a questão burocrática e dar início as obras. “Na sexta-feira temos uma reunião e definimos isso. Estou tendo reuniões todos os dias. Sou pragmático e não gosto de enrolação. Nunca gostei de enrolação. A pior coisa que tem é ser enrolado. Ou vai ou não vai”, declarou.

O prefeito ressaltou que a gestão passada já fez adiantamento ao Exército, que já solicitou até máquinas e efetivo de fora do Estado. Todavia, esclareceu que depende de autorização da Caixa Econômica. “O interesse maior que tem é fazer logo este recapeamento, dentro de um preço que a gente tenha condição de pagar e a Caixa financie. Quero entregar isso no primeiro semestre”, afirmou, pontuando que vai pechinchar o máximo que puder.

A obra abrange 12 quilômetros de vias, incluindo as ruas Guia Lopes, Brilhante, Marechal Deodoro e Bandeirantes. O primeiro trecho da obra tem 2,43 quilômetros, na Rua Guia Lopes, entre a Afonso Pena e a Rua Brilhante, orçada em R$ 800 mil, aproximadamente. Ano passado, a prefeitura antecipou ao Exército R$ 1,4 milhão para este início.

A prefeitura solicitou redução de 10% nos chamados custos indiretos para que haja a equiparação dessas despesas (basicamente o de instalação dos canteiros de obras e depreciação de equipamentos) com os de uma empresa privada. Sem esta revisão, a obra executada pelos militares sairia 8,75% mais cara do que se fosse feita por uma empresa privada. Ao calcular economia de R$ 4,5 milhões, a gestão anterior não levou em conta tudo o que envolve a montagem do canteiro de obras.

A revisão destes valores também é defendida pelos engenheiros da Caixa Econômica Federal, que discordaram de alguns itens que acabariam encarecendo o custo final da obra. Pela planilha do Exército, o valor final da obra sairia por R$ 24 milhões, sendo R$ 4,5 milhões com estes custos e R$ 19,5 milhões com o recapeamento propriamente dito.

Na planilha das empresas o preço final seria R$ 21,9 milhões, com R$ 2,4 milhões de custo indireto. Esta diferença ocorre porque o Exército terá de trazer máquinas, equipamentos e até os profissionais de outras unidades (fora do Estado).

A prefeitura também encontra problema no formato de convênio para execução do recapeamento do corredor sudoeste. Isso porque terá que antecipar os recursos para o Exército e depois ser ressarcida com o dinheiro de um financiamento de R$ 110 milhões, contratados em 2013 junto à Caixa, como parte do Projeto de Mobilidade Urbana. Este procedimento é diferente do aplicado quando a obra é executada por uma empresa privada.

A prefeitura está dando ao convênio o mesmo tratamento dado a todos os outros contratos, conforme determinado por Marquinhos via decreto. Eles são avaliados quanto à legalidade e com revisão das planilhas de custo.

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