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sábado, 10 de maio, 2025
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Mãe deixa ‘rapidinho’ e volta vendo três filhos sendo resgatados de incêndio

O argumento de “rapidinho” não pode ou nunca pode servir para deixar três crianças, de 2, 4 e 5 anos, sozinhas dentro de uma casa fechada. O perigo é ou pode ser iminente para que aconteça algo a machucar o ferir os pequenos entre si ou devido a algum acidente. E isto foi o que aconteceu na manhã desta terça-feira (20), em Campo Grande, onde uma mãe deixou ‘rapidinho’ os filhos e quando retornou, voltou vendo os três filhos sendo resgatados de incêndio no apartamento onde moram no Residencial Botafogo, Jardim Monte Alegre, região sul da Capital. A genitora teria ido ao mercado e os deixado sozinhos no local.

Conforme relato de homens das Força de Segurança de MS, as três crianças foram retiradas do imóvel por dois policiais militares, inalaram fumaça, mas não teriam sido feridas pelo fogo. Eles receberam socorro do Corpo de Bombeiros no local e depois foram levados para unidades de saúde. Por sorte havia policiais militares perto e deixaram não ocorrer o pior, que seria quase inevitável.

Segundo constatou os Bombeiros, a inocência ou já travessura de criança, teve o fogo começando a partir de uma brincadeira dos irmãos com isqueiro. Ao acionar/acender a chama foi grande, assustou e foi largado o isqueiro no colchão. E assim se pegou fogo no tecido e teria se alastrado pelo quarto. As chamas ficou no cômodo e acabou sendo controlado pelos bombeiros.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, teria acontecido uma tragédia caso os pequenos não tivessem sido retirados pelos militares, sargento Laércio Alves dos Santos e outro colega, que salvaram as crianças.

Anjos da guarda

“Tinha muita fumaça preta. Não dava para enxergar nada. Fomos pela audição. As crianças estavam chorando e para nossa surpresa eram três e não duas”, conta Santos, que com o colega pularam o muro, arrombaram o portão de acesso ao prédio, uma porta e entraram no apartamento.

Ele e um colega estavam em frente ao apartamento para atendimento de outra ocorrência quando ouviram uma moradora, vizinha às crianças, pedir ajuda. “Ela gritava socorro, fogo, socorro fogo. Vimos então duas crianças com o rosto para o lado de fora da janela porque não conseguiam respirar lá dentro”, lembra o sargento Santos.

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