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Estado corre risco de quebrar, diz Reinaldo sobre crise do gás em MS

09/03/2017 12h00

Estado corre risco de quebrar, diz Reinaldo sobre crise do gás em MS

Reunião com presidente da estatal nesta sexta (10) será para discutir queda de arrecadação

CG News

Com Mato Grosso do Sul estimando perder R$ 700 milhões de arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do gás natural, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a dizer que o Estado corre o “risco iminente” de quebrar e que irá até as últimas consequências para evitar. Na sexta-feira (10), o chefe do Executivo Estadual vai a São Paulo (SP) para uma reunião com o presidente da estatal, Pedro Parente.

“O risco (de quebrar) é iminente se a Petrobras não mudar a política sobre o gás”, afirmou o governador nesta quinta-feira (9), durante evento sobre assistência social. Para Reinaldo, a Petrobras precisa rever a política adotada desde o começo do ano de não bombear gás boliviano, o que prejudicou a arrecadação de MS. “Vamos até as últimas consequências para mostrar a eles”.

Com “farta” documentação, Reinaldo vai a São Paulo (SP), junto com os presidentes da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), e da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, tentar mostrar a situação de Mato Grosso do Sul. “Mostrar que eles estão ajudando as já combalidas finanças estaduais a trazer mais problemas”.

Ainda segundo Reinaldo, a projeção de perdas é chega próximo dos R$ 700 milhões. “E você não constrói uma receita desta de um dia para noite”.

O Estado passou de uma realidade de arrecadação com a importação do gás natural de 18,18% do total de ICMS, em 2014, para 5,67% em 2017, o que deu início à crise no setor. Em 2015, esse percentual caiu para 16,60% e e 11,51% em 2016.

Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Richelieu de Carlo).

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